domingo, 2 de março de 2014

CONSUMO DE ENERGIA NAS RESIDÊNCIAS DO PAÍS SOBE QUASE 8% EM JANEIRO

Devido ao forte calor deste verão, o consumo de energia elétrica nas residências em janeiro ficou 7,9% maior do que no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados na sexta-feira pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal federal que atua no planejamento do setor energético. Dos 866 gigawatts-hora (GWh) consumidos a mais no mês, 257 GWh foram na Região Sul, uma das mais afetadas pela onda de calor. Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram aumento no consumo de energia elétrica de 18%. Porto Alegre registrou mais de 20 dias com temperatura máxima acima de 30 graus Celsius (ºC), chegando a 35 ºC em alguns dias. Neste verão, as vendas de ar-condicionado no Estado cresceram 25%, segundo divulgou a EPE, com base em dados da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav). Segundo a entidade nacional do setor, a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Abrava), as vendas de ar-condicionado dos tipos split e janela, usados em residências, escritórios e pequenos comércios, de 2010 a 2013, ultrapassou o total vendido na primeira década do milênio, chegando a uma estimativa de 30 milhões de aparelhos no País. Com isso, de acordo com a EPE, o consumo desses equipamentos chega a 4.684 GWh, o que equivale a 25% a 30% do consumo de energia elétrica nas classes residencial e comercial ou de 10% a 12% do consumo total do País. Em São Paulo, o aumento do consumo foi 7,5%, e no Rio de Janeiro, que teve vários dias com temperaturas acima de 40 ºC, foi consumido 6,3% a mais do que em janeiro de 2013. No Nordeste, o aumento do consumo foi em média 11,5%, com destaque para o crescimento de 14,5% no Maranhão. Na Região Norte, o consumo cresceu 23,5% no Amazonas, onde o número de consumidores subiu 6,6%. De acordo com o órgão, o consumo nacional de energia elétrica chegou a 40.251 GWh no mês, 4,9% maior do que em janeiro de 2013. O consumo de comércio e serviços subiu 7,6% e o industrial aumentou 0,9%, com destaque para acréscimo de 5,6% em Santa Catarina e de 4,9% no Rio Grande do Sul.

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