segunda-feira, 10 de março de 2014

EDUARDO CAMPOS AFIRMA: “BRASIL NÃO AGUENTA MAIS QUATRO ANOS DE DILMA”

As declarações do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como pré-candidato do PSB à presidência começam a assumir um padrão. Em aparições públicas, Eduardo Campos tem elogiado a administração do ex-presidente Lula, em uma estratégia de reverenciar o governo do petista e responsabilizar sua sucessora, Dilma Rousseff, por não dar continuidade ao que foi realizado pelo seu padrinho político. “Não dá para ter mais quatro anos da Dilma Rousseff, o Brasil não aguenta”, disse o pernambucano, no sábado, no município de Nazaré da Mata. Foi a primeira vez em que ele citou nominalmente a presidente, em meio aos constantes ataques que tem feito ao governo federal. Depois, ampliou a carga durante encontro político promovido pelo PSB: “A presidente não soube tocar o Brasil do jeito que precisava ser tocado”, afirmou. “Quem acha que sabe tudo não sabe de nada”, continuou, ao reiterar que o Brasil “parou de crescer como estava crescendo”. Nesta segunda-feira, Eduardo Campos mais uma vez atacou a petista em palestra na Associação Comercial de São Paulo. “O Brasil não pode admitir que se fuja do debate. A presidente da República, nós todos respeitamos ela, mas ela não tem direito de fugir do debate, ela tem que vir para o debate". Apesar das críticas à gestão Dilma, Eduardo Campos tem elogiado constantemente a administração do ex-presidente Lula. “O povo elegeu um retirante que saiu daqui (Pernambuco) tangido pela seca e pela fome e se transformou numa grande liderança sindical da área industrializada do Brasil, que chegou à Presidência da República depois de esgotado politicamente o modelo que estava em vigor, e teve a sabedoria, a inteligência, a capacidade de ouvir, a humildade de construir com diálogo um tempo de mudança no Brasil. Um tempo de mudança que fez o Brasil voltar a crescer como não crescia.” O governador disse ainda que o país não pode assistir aos problemas serem “jogados para baixo do tapete” postergados para novembro, após as eleições presidenciais. “Nós estamos brincando com nosso futuro”, afirmou. “Há gente que não quer esse debate para melhorar o Brasil".

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