segunda-feira, 31 de março de 2014

JOÃO LUIZ VARGAS DENUNCIA O PEREMPTÓRIO PETISTA "GRILO FALANTE" TARSO GENRO PARA SER INVESTIGADO PELA COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE COMO DELATOR DURANTE A DITADURA MILITAR

João Luiz Vargas, ex-deputado estadual por quatro mandatos e presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, e ex-conselheiro e presidente do Tribunal de Contas do Estado, enviou nesta segunda-feira uma representação ao Comitê Nacional da Verdade, para que investigue a atuação do governador gaúcho, o peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro, como delator a serviço da ditadura militar, na década de 60. Em 1967, Tarso Genro estava alistado no núclero do CPOR (Curso de Preparação de Oficiais da Reserva do Exército Nacional) em Santa Maria, que funcionava no Regimento Mallet (arma da Artilharia). Na sua representação, João Luiz Vargas adiciona cópia de livro editador pelo Regime Mallet, com as variadas turmas ao longo do tempo e com depoimentos de oficiais formandos. Um desses depoimentos dá ciência de que o petista Tarso Genro sumiu do quartel por uma semana, no ano de 1967, sem que tenha sido aberto um processo por deserção contra ele, conforme os regulamentos militares. João Luiz Vargas diz que é notória a ligação do petista Tarso Genro e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Acionado pela família de Genro, Ustra (conhecido nas fileiras do Exército como "Bandão") deu o sinal para que o peremptório petista Tarso Genro voltasse de seu auto-exílio em Rivera. Mais do que isso, um próprio irmão de Ustra, conhecido pelo apelido de "Bandinha", foi até Rivera com seu carro para buscar Tarso Genro e lhe dar segurança. Carlos Alberto Brilhante Ustra era o comandante do DOI-Codi, em São Paulo, quando a presidente petista Dilma Rousseff passou por esse centro de tortura, em São Paulo. É muito possível que ela tenha conhecimento destas informações, que são muito comentadas no Rio Grande do Sul. A representação de João Luiz Vargas tem o seguinte teor: "À Comissão Nacional da Verdade - Coordenação Geral - a/c de Pedro Bohomeletz de Abreu Dallari - Ref.: Análise de fatos referentes a informantes e delatores do Movimento Estudantil. Prezado Senhor: A data de hoje, 31 de março de 2014, marca todos os brasileiros pelo passamento de 50 anos do Golpe Civil-Militar que instalou o Governo Militar em 1ª de abril de 1964. A nossa região - centro do Estado do Rio Grande do sul - foi bastante impactada pelo movimento militar, em função das bases militares de Santa Maria/RS. Nessa cidade também havia uma grande articulação do movimento estudantil a partir do expressivo número de alunos da Universidade Federal de Santa Maria. Encaminho documentos que compravam a vinculação do aluno TARSO FERNANDO HERZ GENRO, na época aspirante a oficial da Turma Marechal Rodon do 3º GAC AP Regimento Mallet de Santa Maria/RS (1967) com o 29º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) que aconteceu no Rio de Janeiro em agosto de 1967. Diante ao exposto requeiro: 1) Análise sobre a possível participação de TARSO FERNANDO HERZ GENRO na condição de informante militar no 29} Congresso da União Nacional de Estudantes (UNE); 2) Análise do motivo da não abertura de processo administrativo de deserção militar do aspirante a oficial TARSO FERNANDO HERZ GENRO". João Luiz Vargas também pretende pedir que seja inquirido do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra informações sobre este caso.

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