domingo, 2 de março de 2014

JORNALISTAS REJEITAM USO DE COLETES DA POLÍCIA MILITAR PARA IDENTIFICAÇÃO EM MANIFESTAÇÕES

Em reunião plenária, na sexta-feira, no petista Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), os profissionais repudiaram o uso de colete de identificação, fornecido pela Polícia Militar, para a cobertura de manifestações. Segundo o texto aprovado no encontro, a única forma de identificação aceita pela categoria é a carteira profissional. Os coletes foram oferecidos pela corporação, no protesto do último dia 22. “O jornalista não se sente tranquilo ao se identificar previamente para autoridades. Ainda mais em uma manifestação em lugar público. Isso não tem sentido. Mas se reserva o direito de utilizar o equipamento de proteção em situações específicas”, ressaltou o presidente do sindicato petista, José Augusto Camargo. No protesto contra a Copa, no dia 22, no centro da capital paulista, 19 jornalistas foram detidos. O coronel Celso Luiz Pinheiro, comandante do policiamento da região central da cidade, disse que a ausência do uso de equipamentos de proteção, por parte dos jornalistas, dificultou a distinção dos profissionais da imprensa, em relação aos black blocs. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, na ocasião, a Polícia Militar disponibilizou 200 coletes de identificação para os repórteres, e pretende manter essa medida em futuras manifestações.

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