quinta-feira, 27 de março de 2014

OSMAR TERRA QUER QUE A CÂMARA CHAME A DEPUTADA VENEZUELANA MARIA CORINA PARA DENUNCIAR OPRESSÃO DO REGIME CRIMINOSO DO DITADOR FASCISTA BOLIVARIANO NICOLAS MADURO

Um dos pouquíssimos deputados brasileiros que se colocou publicamente ao lado do povo venezuelano, o deputado federal Osmar Terra, do PMDB do Rio Grande do Sul, apresentou ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, um requerimento para que María Corina Machado, deputada eleita à Assembleia Nacional da Venezuela, seja convidada a fazer um relato da situação do seu país. Maria Corina foi cassada por um ato de força, esta semana, por ter denunciado a opressão e a repressão praticadas pelo governo ilegítimo da Venezuela. Em sua justificativa, Terra afirma: "Na última sexta-feira, dia 21, a deputada da Assembleia Nacional da Venezuela, María Corina Machado foi impedida de fazer um relato da situação de seu país na sessão da Organização dos Estados Americanos – OEA. Adicionalmente, manifestação do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabelo, declarando a perda de mandato da deputada Corina por querer externar a situação de seu país em forum internacional, justifica o convite para que venha à Câmara dos Deputados do Brasil para fazer seu relato sobre a situação do país vizinho". Em pronunciamento no Plenário, o parlamentar afirmou: " A Venezuela vive uma crise profunda. Não há comida nos supermercados, nem papel higiênico. O povo está nas ruas há dois meses, e já houve 34 mortes. A deputada María Corina é um símbolo de resistência democrática. Eu não estou julgando aqui se é de direita ou de esquerda. Ela é um símbolo de resistência democrática, e não nos importarmos com isso abre um grave precedente na política e nas democracias da América do Sul". O deputado Osmar Terra também cobrou solidariedade por parte do governo brasileiro: "Eu quero saber por quanto tempo o Brasil vai ficar de espectador, sem fazer nada. Quantos mortos vai precisar haver na Venezuela para o Brasil fazer alguma coisa? O povo não vai sair mais das ruas, e nós temos que nos pronunciar sobre isso".

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