Vejam estas duas imagens.
O homem abraçado a Anthony Garotinho é Célio Viana — ou “Célio Gari”. É filiado ao PR, partido a que pertence o deputado federal, também pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, e disputou, como se vê no material de propaganda, uma vaga na Câmara dos Vereadores. Pois bem. Com essa prova contundente de independência, ele é um dos líderes da greve dos garis no Rio. Vejam mais uma foto.
Esse é Alexandre Pais. É outra liderança da greve, como se constata pela convocação abaixo:
Também é filiado ao PR e, como evidencia a imagem, apoiou Marcelo Freixo, do PSOL, na disputa pela Prefeitura em 2012, numa evidência de que o socialista sem máculas do “liberal” Caetano Veloso pode, a depender do caso, unir forças com o garotismo.
São ainda filiados ao PR estas outras duas lideranças da greve: Domingos Lopes Fernandes, que também concorreu, sem sucesso, à Câmara, e João Carlos Bonfim Rosa.
O movimento também tem seus advogados, como Luísa Maranhão. Candidatou-se a vereadora pelo PTB em 2008. Não deu. Depois se filiou ao PR e disputou uma vaga na Assembleia em 2010 pelo PR. Não deu de novo! Aí decidiu se filiar ao PSOL, de Marcelo Freixo.
Outro advogado do grupo é Ítalo Pires de Aguiar. É este rapaz que aparece na foto abaixo ao lado de… tchan, tchan, tchan… Marcelo Freixo!
Formou-se em direito em 2009 pela UERJ. Faz mestrado no IUPERJ. Este post vai dar motivos para ele enriquecer a sua área de especulação, que tem o pomposo título de “Sociedade Civil Organizada, Movimentos Sociais e Mídia”. Sim, a mídia vai apanhar, coitadinha! Ele foi o advogado do sindicato estadual dos professores na greve do ano passado, comandada pelo PSOL.
Bruno Roberto Teodoro Barcia também é um jovem advogado dos grevistas, aprovado no exame da OAB no ano passado. Trabalha justamente no sindicato estadual de professores, aquele mesmo comandado pelo PSOL. Finalmente, cumpre notar que os doutores do tal DDH, o Instituto de Defensores de Direitos Humanos, ligado a Freixo, já se apresentaram para mais essa causa.
Por que isso?
“O que há de ilegal em tudo isso?” Não estou apontando ilegalidade nenhuma — não nessas filiações e afinidades eletivas ao menos. A ilegalidade está na greve e nos métodos escolhidos pela banda truculenta A questão, no fim das contas, é de natureza moral. A população do Rio — e do país — tem o direito de saber quem são os líderes e os promotores de mais essa “luta”; têm o direito de ser informada sobre as vinculações desses que se apresentam apenas como destemidos trabalhadores da limpeza. É evidente que a greve assumiu um contorno político e também eleitoral. Se é assim, o eleitor tem o direito de decidir se aceita ser chantageado por essa gente. Por Reinaldo Azevedo
“O que há de ilegal em tudo isso?” Não estou apontando ilegalidade nenhuma — não nessas filiações e afinidades eletivas ao menos. A ilegalidade está na greve e nos métodos escolhidos pela banda truculenta A questão, no fim das contas, é de natureza moral. A população do Rio — e do país — tem o direito de saber quem são os líderes e os promotores de mais essa “luta”; têm o direito de ser informada sobre as vinculações desses que se apresentam apenas como destemidos trabalhadores da limpeza. É evidente que a greve assumiu um contorno político e também eleitoral. Se é assim, o eleitor tem o direito de decidir se aceita ser chantageado por essa gente. Por Reinaldo Azevedo
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