quarta-feira, 16 de abril de 2014

A PETISTA DILMA ROUSSEFF GASTOU R$ 2,3 BILHÕES EM PROPAGANDA EM 2013

O governo petista de Dilma Rousseff gastou R$ 2,3 bilhões para veicular propaganda em 2013. O valor é o maior já registrado desde 2000. Até o atual recorde estabelecido pela presidente petista Dilma Rousseff, o maior gasto havia sido o de 2009, sob o presidente alcaguete Lula (delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr.), com R$ 2,2 bilhões. Essas informações foram divulgadas nesta semana pela Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto. Todos os números foram corrigidos pelo IGPM, da FGV, o indicador mais usado no mercado publicitário. Em relação ao ano de 2012, o gasto do governo federal com propaganda aumentou 7,4%, acima da inflação oficial do período, que foi de 5,91%, segundo o IPCA, calculado pelo IBGE. Os valores incluem toda a administração pública direta e indireta. Ou seja, as grandes estatais estão nesse bolo de R$ 2,3 bilhões. Quando são considerados só os órgãos e entidades da administração direta (ministérios e Palácio do Planalto, por exemplo), o total de 2013 foi de R$ 761,4 milhões, também um recorde na última década e meia. De 2012 para 2013 os gastos totais do governo petista com pessoal, custeio e investimento subiram 7,2%, já descontada a inflação do período. Em 2010, ano em que o X9 Lula estava interessado em eleger Dilma como sucessora, os gastos da administração federal direta com propaganda foram de R$ 576,7 milhões. A Secom argumentou que "em 2013 o governo federal apresentou novas campanhas de utilidade pública voltadas à prevenção de acidentes de trânsito, de combate ao uso do crack e de lançamento do programa Mais Médicos". O governo também justifica o aumento com o fato de que "um terço do crescimento do volume publicitário de 2013 foi puxado pelas ações dos Correios, que completou 350 anos em 2013". Essa empresa pública foi a que esteve envolvida diretamente na origem do caso do Mensalão do PT, escândalo de 2005 e que envolvia o uso de agências publicitárias com contas na administração federal. Há, dentro do governo, também uma insatisfação com a forma de coleta desses dados. Os valores são aferidos por meio de uma cópia de cada pedido de inserção de anúncio que as agências estão obrigadas a enviar aos veículos de comunicação no momento em que dão a ordem para publicar a propaganda. Às vezes, há cancelamentos. A Secom acha que os dados "não representam necessariamente gastos efetivamente realizados". Mas, as discrepâncias são mínimas. Os R$ 2,3 bilhões gastos colocam o governo federal na quarta colocação do ranking dos maiores anunciantes brasileiros em 2013. O primeiro lugar ficou com a Unilever (R$ 4,6 bilhões), seguida por  Casas Bahia (R$ 3,4 bilhões) e o laboratório Genomma (R$ 2,5 bilhões). O valor investido por Dilma supera até a gigante do ramo de bebidas Ambev, que, segundo o Ibope, gastou R$ 1,8 bilhão. Quando se observa o tipo de veículo preferido pelo governo, a TV ganha com 65% do total. Os meios rádio, jornal, revista e internet ficaram com 7,6%, 7%, 6,3% 6% do bolo, respectivamente. Os anúncios estatais na web tiveram em 2013 aumento de 22% em relação a 2012.

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