terça-feira, 29 de abril de 2014

SISTEMA CANTAREIRA CAI PARA 11%, MENOS NÍVEL REGISTRADO DESDE 1974

O principal fornecedor de água para a capital e Grande São Paulo vem enfrentando uma séria crise de abastecimento, registrando níveis cada vez menores com períodos mínimos de estagnação. Nesta segunda-feira, chegou a 11% da capacidade total, o pior nível registrado desde que o sistema entrou em operação em 1974. Além disso, as duas principais represas, consideradas o coração do manancial por representarem 82% do sistema, estão em situação de quase seca. Juntas, elas registraram 3,3% da capacidade nesta segunda-feira. Outra medida que pode prejudicar a recuperação do sistema é a utilização do volume morto - parcela de água represada utilizada somente em situações de emergência. No caso de utilização dessa reserva, seriam necessários pelo menos dez anos para reestabelecer os níveis normais dos reservatórios. No entanto, as obras para captação do volume morto já estão em andamento e foram orçadas em 80 milhões de reais. Segundo estimativa do comitê anticrise, que acompanha a situação do sistema, o volume útil deve acabar em meados de julho, mas a Sabesp já conta com o esgotamento do sistema em 21 de junho.

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