sábado, 19 de abril de 2014

SUPREMA CORTE DOS EUA MANTÉM ORDEM DE PRISÃO CONTRA MALUF

Acusados de manter 11 milhões de dólares (o equivalente a 24 milhões e meio de reais) em uma conta bancária em Nova York, o ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e um de seus filhos, o empresário Flávio Maluf, sofreram novo revés, desta vez na Suprema Corte de Nova York (EUA). O órgão rejeitou, no dia 15 de abril, outro pedido do deputado brasileiro para anular o processo que pede sua prisão e a de Flávio Maluf. O valor mantido em Nova York pode ter sido subtraído por Maluf quando ele foi prefeito da capital paulista, entre 1993 e 1996. O dinheiro, segundo a acusação na Suprema Corte, seria apenas uma parte de montante relativo a fraudes em obras viárias de grande porte contratadas em sua gestão. A principal obra citada como rota do escoamento de divisas foi a construção da Avenida Água Espraiada, na Zona Sul da cidade. Ele e o filho ainda podem recorrer da decisão. Sempre que questionado sobre as acusações do Ministério Público, Maluf reitera que “não tem e nunca teve dinheiro no Exterior”. A ação da Promotoria de Nova York provocou uma grave consequência para Maluf – seu nome foi inserido na lista de mais procurados da Interpol, organismo que aloja as polícias de quase 200 países. Com a inclusão de seu nome na lista da Interpol, se sair do Brasil, Maluf pode ser preso em qualquer aeroporto.

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