quarta-feira, 28 de maio de 2014

A PETISTA DILMA ROUSSEFF DEFENDE IMPORTÂNCIA DA CANDIDATURA DE SKAFF EM SÃO PAULO EM ENCONTRO COM O PMDB NO PALÁCIO DO JABURU

A presidente Dilma Rousseff defendeu a importância da candidatura do peemedebista Paulo Skaf para o governo de São Paulo como "fórmula para chegar ao segundo turno", ao lado do candidato do PT, Alexandre Padilha. A afirmação foi feita na noite de terça-feira, durante jantar para candidatos e lideranças do PMDB, no Palácio do Jaburu. "Nós sabemos o que significa do ponto de vista político para nós, governadores, para nós da Presidência da República, o Estado de São Paulo", comentou ela, de acordo com áudio do discurso da presidente. "Nós temos duas candidaturas, a do ex-ministro Padilha e a do Skaf. Acredito que é esta a fórmula do segundo turno. Quero enfatizar que a gente não pode ser ingênuo em não perceber o que significa uma derrota dos tucanos em São Paulo, sendo bem clara", emendou. No jantar, a presidente iniciou sua fala comentando a relação com as lideranças no Legislativo, reconhecendo que "nunca iremos ter uma coincidência perfeita e nem se pede isso, já que a relação com lideranças na Câmara e no Senado são institucionais". Em seguida, disse que "há flutuações" nesta relação. Segundo ela, isso acontece com todos os partidos, inclusive o PT. "Em momentos nós concordamos e em outros não concordamos", disse a presidente. Ela, entretanto, reconheceu que "na maioria dos casos, quando a roda aperta", os líderes ajudam o governo. Citou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, que "tem tido relação absolutamente correta com o governo". Dilma elogiou até o deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara, porta-voz do "blocão" de insatisfeitos. "Em muitas circunstâncias, ajudou bastante ao governo", disse Dilma em relação a Cunha. Ao falar sobre governadores e parlamentares candidatos nos Estados, a presidente Dilma aproveitou para criticar o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que está ameaçando formar uma aliança intitulada de "Aezão" - que significaria abrir palanque para Aécio Neves no Rio de Janeiro. Dilma chamou Pezão de "falso humilde" e afirmou ter "extrema consciência" do que foi feito pelo Rio de Janeiro durante seu governo e do ex-presidente alcaguete Lula (denunciava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr).

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