quinta-feira, 15 de maio de 2014

EX-DIRETOR DA PETROBRAS, O PRESO PAULO ROBERTO COSTA, SE RECUSA A RECEBER DEPUTADOS

Preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, se recusou a prestar depoimento aos parlamentares que integram a comissão externa da Câmara dos Deputados formada para investigar as denúncias de pagamento de propina a funcionários da estatal. Advogados de Paulo Roberto Costa informaram ao presidente do grupo, Maurício Quintella Lessa (PR-AL), que o depoimento não ocorrerá porque a prisão do executivo seria “ilegal”. A defesa de Paulo Roberto Costa argumenta que o ex-diretor não poderia estar preso pelo fato de seus familiares terem supostamente destruído provas, como afirma a Polícia Federal, e diz “não ter solicitado nenhuma medida a ninguém de sua família no que diz respeito à ocultação de provas”. Nos recursos em que tenta, na Justiça, flexibilizar sua prisão, o ex-diretor também pondera que, depois de detido, sua casa e seu escritório foram vistoriados por policiais, “não havendo outras buscas a serem realizadas, nem prova a ser colhida”. Se o depoimento com o executivo fosse viabilizado pela defesa, a idéia dos deputados era de se oferecer para negociar a inclusão de Paulo Roberto Costa no serviço de proteção à testemunha, uma estratégia para tentar convencê-lo a revelar detalhes de esquemas irregulares na Petrobras. Ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa tinha uma missão extraoficial conferida pelo partido que o indicou ao cargo, o PP: articulava com empresas e fornecedores da estatal ajuda financeira para campanhas políticas.

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