terça-feira, 27 de maio de 2014

JUSTIÇA DECRETA ILEGALIDADE DA GREVE DOS PROFESSORES NO RIO DE JANEIRO

A desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decretou nesta terça-feira a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual do Estado, que acontece desde o dia 12 de maio. Caso mantenha a paralisação, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe-RJ), que representa a categoria, será multado em R$ 300 mil por dia. Cada falta dos professores será registrada como comum - até ontem o registro era de falta por greve - e o Estado poderá cortar o ponto e descontar o salário dos grevistas. Ao decretar a ilegalidade da greve, a desembargadora acusou o sindicato de demonstrar "desinteresse nas negociações" e relatou que, segundo o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, a entidade não apresentou disposição para manter o pacto firmado em 2013. Segundo Leila Mariano, "o Sepe incentivou a categoria dos professores a não trabalhar no mês de janeiro de 2014, o que inviabilizaria a reposição das aulas na forma acordada. Mesmo diante da ausência de inúmeros professores, o ente estadual adotou todas as medidas visando à reposição integral das aulas". O Sepe pretende manter a greve: vai promover nesta quarta-feira um ato em frente à Secretaria Estadual da Educação e na próxima sexta-feira haverá nova assembléia da categoria.

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