sexta-feira, 9 de maio de 2014

LEI QUE PUNE GOVERNO DO FASCISTA BOLIVARIANO NICOLAS MADURO AVANÇA NO CONGRESSO AMERICANO

O Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira um projeto de lei bipartidário que impõe sanções contra alguns funcionários do governo do ditador fascista bolivariano Nicolás Maduro, em resposta aos protestos e a repressão vividas na Venezuela há três meses. Este é o primeiro passo legislativo necessário para que o texto possa ser votado no plenário da Câmara e, então, encaminhado ao Senado. A iniciativa, apresentada pela deputada republicana pela Flórida, Ileana Ros-Lehtinen, teve o apoio de outros 14 representantes, seis deles democratas, e foi aprovada em uma votação a viva voz com apenas dois votos contrários. A aprovação da Lei de Proteção de Direitos Humanos e Democracia Venezuelana – o nome oficial do projeto – envia uma forte mensagem ao ditador Maduro de que o Congresso dos Estados Unidos “está ciente das atrocidades cometidas por seu regime, e que enfrentará as consequências”, acrescentou a deputada. “Agradeço meus colegas no Comitê, eu continuarei apoiando firmemente o povo da Venezuela em sua luta pela liberdade, pela democracia e pelo respeito aos direitos humanos”, insistiu a legisladora cubano-americana. O projeto de lei prevê a criação de um fundo de 15 milhões de dólares para promover a democracia na Venezuela, a revogação de vistos e o congelamento de ativos nos Estados Unidos de funcionários venezuelanos considerados responsáveis de violação de direitos humanos no país. Durante o debate no Comitê, o projeto só teve dois opositores, os democratas Gregory Meeks e Karen Bass, que argumentaram que o texto lembra ações do passado que provocaram críticas de intervencionismo na América Latina e foram responsáveis pelo crescimento da falta de confiança dos latinos com os Estados Unidos. As sanções estão ganhando apoio no Congresso americano depois da divulgação de um relatório contundente pela Human Rights Watch. O documento afirma que juízes e promotores têm ignorado repetidamente evidências de abusos dos direitos básicos pelas forças do governo, citando dezenas de manifestantes que sofreram torturas físicas e psicológicas graves. O projeto foi aprovado na expectativa da chegada à capital americana de centenas de venezuelanos exilados que pretendem se manifestar no Congresso e na Casa Branca para pedir ações contra o governo do ditador fascista Nicolas Maduro. Desde o início das manifestações na Venezuela, em 12 de fevereiro, 42 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas. A população protesta contra a altíssima inflação, o desabastecimento de produtos básicos e a violência no país. Os manifestantes também clamam por mais liberdade de expressão e maior abertura política no país.

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