quarta-feira, 21 de maio de 2014

MOTORISTAS E COBRADORES DE ÔNIBUS DE SÃO PAULO, AMPLAMENTE RECHAÇADOS PELA POPULAÇÃO, ENCERRAM GREVE CRIMINOSA E TERRORISTA

Após quase três horas de reunião, o grupo de motoristas e cobradores de ônibus que liderou a greve terrorista e criminosa na cidade de São Paulo decidiu voltar ao trabalho a partir da zero hora desta quinta-feira. O encontro ocorreu na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho, com a presença dos advogados dos sindicatos patronais e representantes da prefeitura e dos trabalhadores. Segundo o superintendente do ministério, Luiz Antônio Medeiros, ele irá nesta quinta-feira, junto com os trabalhadores, pedir ao prefeito de São Paulo, o petista Fernando Haddad, que converse com os empresários para que reabram as negociações salariais. "A nossa idéia é buscar uma solução rápida para a greve, levando em conta os interesses dos trabalhadores", disse o superintendente, acrescentando que as empresas deveriam retomar as negociações com a categoria. O advogado dos sindicatos patronais, Antônio Roberto Pavani Junior, disse que uma liminar, conseguida pelas empresas, garante o funcionamento de 65% das linhas de ônibus da cidade. De acordo com ele, uma audiência foi agendada para o início da tarde desta quinta-feira no Tribunal Regional do Trabalho para julgar o movimento grevista. "Nós entendemos que as negociações já ocorreram. Foram aprovadas em assembléia. Em virtude disso, não aceitamos esse tipo de movimento, senão você não tem segurança nenhuma. Você aprova uma assembléia do sindicato e amanhã outra facção vem com outro entendimento", disse o advogado. Os representantes dos grevistas disseram que não há divergências com o sindicato. Segundo eles, grande parte da categoria não pôde comparecer à assembléia para apreciar a proposta aprovada. O motorista da Viação Gato Preto, Paulo Martins do Santos, um dos líderes desse movimento criminoso, disse que a categoria pode voltar a parar: "O que ofereceram para gente é muito pouco e não sou eu que estou dizendo. É o povo lá fora. Se não reabrirem as negociações, nós voltamos a parar". O cobrador Valtércio da Silva, da Viação Sambaíba, reiterou o apoio ao sindicato e disposição para buscar melhor negociação: "Retornaremos ao serviço a partir de amanhã. Não estamos contra nosso sindicato. Nossa reivindicação é contra os empresários".

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