sábado, 21 de junho de 2014

NANOSSATÉLITE NANOSATC-BR1, FABRICADO NO RIO GRANDE DO SUL, É LANÇADO PELA RÚSSIA E JÁ ESTÁ PLENAMENTE OPERACIONAL

O Pólo Espacial Gaúcho colocou no espaço o primeiro nanossatélite produzido no Rio Grande do Sul, o NanosatC-BR1. O artefato, que foi desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em parceria com o (Inpe), foi lançado com sucesso na quinta-feira, na base espacial em Yasny, na Rússia, e está 100% operacional. Segundo o membro da Equipe de Rastreio e Controle de Nanossatélites , do programa Nanosatc-Br, Thales Mânica, já foram realizados teste de envio e recebimento de comandos. "Todos os procedimentos de operação foram concluídos com sucesso, e estão devidamente documentados. O NanosatC-BR1 está em órbita e transmitindo beacon em código Morse. É o primeiro nanossatélite universitário brasileiro da história em operação no espaço". O pólo reúne empresas de tecnologia, universidades, Forças Armadas e institutos científicos. Tem como âncora a AEL Sistemas, companhia especializada no desenvolvimento de soluções em defesa. O NanosatC-Br1 é um pequeno satélite científico (pouco mais de um quilo) e o primeiro cubesat desenvolvido no País, produzido em parceria com o CRS, Inpe e UFSM. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e as empresas Emsisti, Innovative Solution in Space (ISS), empresa holandesa fornecedora da plataforma do cubesat, e a brasileira Lunus Aeroespacial também estiveram envolvidas na preparação. O NanosatC-Br1 comporta dois instrumentos científicos, sendo um magnetômetro e um detector de partículas de precipitação para o monitoramento, em tempo real, do geoespaço, para o estudo da precipitação de partículas e de distúrbios na magnetosfera sobre o território nacional. Com isso, é possível determinar os efeitos em regiões como a da Anomalia Magnética no Atlântico Sul (Sama) e do setor brasileiro do eletrojato equatorial.

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