sexta-feira, 27 de junho de 2014

PSD DE KASSAB FECHA COM PAULO SKAF E PODE INDICAR NOME AO SENADO

Gilberto Kassab decidiu nesta sexta-feira apoiar a candidatura de Paulo Skaf, do PMDB, ao governo de São Paulo, garantindo ao presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mais 1 minuto e 30 segundos de tempo no horário eleitoral gratuito. A parceria foi firmada sem o compromisso de uma contrapartida do PMDB, ou seja, não implica a cessão de algum cargo na chapa majoritária. O mais provável, contudo, é que o PSD indique um candidato ao Senado pela coligação. A adesão do PSD era uma das mais aguardadas nas eleições no Estado e foi objeto de disputa entre o PMDB e o PSDB do governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição neste pleito, que esperava ter o apoio desta sigla. Os tucanos chegaram a costurar com Kassab  a abertura de vaga de vice na chapa de Alckmin e, posteriormente, uma vaga ao Senado. Com a decisão, o PSD mantém o alinhamento da aliança nacional que fechou com o PT da presidente Dilma Rousseff. Mesmo o PT tendo candidatura própria em São Paulo, com o ex-ministro Alexandre Padilha, a candidatura Skaf é avaliada como importante pelo governo federal, pois o PMDB é o mais importante partido da base aliada. Ao abrir a possibilidade de Kassab integrar a chapa majoritária ao Senado federal, o governador de São Paulo acabou abrindo uma crise interna na legenda porque o posto já havia sido oferecido ao ex-governador José Serra. Essa coligação é mais uma esperteza do alcaguete Lula (X9 que delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Junior), o qual já rifou a candidatura de seu último "poste", o petista Alexandre Padilha.

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