sábado, 14 de junho de 2014

PT DEVE PARTIR PARA A COMPARAÇÃO, DIZ CIENTISTA POLÍTICO

Quem busca, no discurso de campanha do PT, sinais de ajustes estruturais a serem feitos em um eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff não deve ter sucesso. A visão é do analista político Christopher Garman, Diretor de Estratégia para Mercados Emergentes e América Latina da Eurasia Group, para quem o partido vai adotar, durante o período eleitoral, um discurso "populista", forçando a comparação com os governos do PSDB. "O PT vai mostrar que entrega renda e emprego e que a situação econômica hoje é melhor que no passado. O setor privado que procura sinais de ajustes mais estruturais não vai encontrar isso no discurso", disse durante uma conferência promovida pela Go Associados. A avaliação de Garman é que um ajuste fiscal no ano de 2015 pode acontecer, mas dificilmente será feito com corte de gastos. "Acho muito difícil um segundo mandato da presidente Dilma atacar o problema fiscal com o corte de gastos. Acho que ajuste virá via aumento de receita", afirma.

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