terça-feira, 22 de julho de 2014

AÉCIO NEVES: "A CAMPANHA COMEÇOU COMO NOSSOS ADVERSÁRIOS GOSTAM, COM MENTIRAS E ATAQUE À HONRA". OU: MINISTÉRIO PÚBLICO JÁ TINHA INVESTIGADO AEROPORTO DE CLAUDIO E ARQUIVADO A QUESTÃO

Em um pronunciamento breve em sua chegada ao comitê de campanha em São Paulo nesta terça-feira, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que escolheu, quando governador de Minas Gerais, uma área que pertencia a um tio-avô dele para a construção de um aeroporto no município de Cláudio porque era a opção “mais barata”. Aécio Neves entregou à imprensa no início desta noite dois pareceres que ele solicitou a ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal sobre o caso. Os ex-ministros, Ayres de Brito e Carlos Velloso, atestam, no documento, a legalidade do processo realizado pelo tucano quando governador. “Era o terreno mais barato. Já tinha uma pista de terra nele. Seria, sim, um ato contra o erário, se eu fizesse uma obra muito mais cara numa área onde a topografia não justificasse”, justificou Aécio Neves. "A campanha começou e como nossos adversários gostam, com mentiras e ataques à honra. Essa é uma praxe dos nossos adversários do PT. Portanto, quero dizer duas coisas. O que circulou na imprensa é que teria havido a construção de um aeroporto por parte do governo de Minas Gerais numa área de um tio-avô meu em Claudio. Essa informação é mentirosa. Não existiu nenhuma construção em nenhuma área privada. A área foi desapropriada em benefício do Estado como atestam todos os documentos que vocês vão receber hoje. A desapropriação foi feita pelo Estado em R$ 1 milhão. O proprietário, na época, apresentou proposta de R$ 9 milhões, mas ela foi desapropriada com o valor depositado de R$ 1 milhão. Se houve alguém favorecido nisso foi o Estado e não o meu parente". Pouco antes, o coordenador-geral da campanha, Agripino Maia, também sugeriu uma ação eleitoral por parte dos adversários. “A denúncia foi feita, claro, que por vazamento de algum órgão de governo que tem a informação, que é quem controla o funcionamento de aeroporto, quatro anos depois, no inicio da campanha eleitoral”, disse. A campanha do tucano também entregou à imprensa uma cópia das justificativas do Ministério Público de Minas Gerais para o arquivamento de uma investigação sobre a obra do aeroporto em fevereiro deste ano: “A investigação é muito bem vinda, mas quero dizer que, assim como aconteceu em inúmeras obras em Minas, nossos adversários sempre de forma anônima, na maioria das vezes, buscava que o MP fizesse investigação. Eu soube ontem que o Ministério Público investigou essa obra neste ano e arquivou esse processo porque não encontrou nenhuma ilegalidade".

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