quarta-feira, 2 de julho de 2014

CONSUMO DE ENERGIA CRESCE 1,5% EM MAIO, A MENOR TAXA DE AUMENTO NO ANO

O consumo de eletricidade no Brasil alcançou 38.945 gigawatts-hora (GWh) em maio, o que significa aumento de 1,5%, comparado ao mesmo mês do ano passado. De acordo com a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada nesta quarta-feira pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, foi o menor aumento mensal de consumo no ano. Com o  resultado de maio, o consumo acumulado nos primeiros cinco meses de 2014 cresceu 4,4% em relação a igual período de 2013, e a evolução nos últimos 12 meses aumentou 4,1% na comparação anual. Por regiões, as maiores taxas de consumo de energia foram registradas no Norte (9,9%) e no Centro-Oeste (6,5%), enquanto as menores ficaram com as regiões Sudeste (0,5%) e Sul (1,6%). Na Região Nordeste, o consumo teve queda de 0,6%. São comparações em relação a maio do ano passado. A publicação mostra que embora o consumo das famílias e do comércio tenha crescido 6% e 7,3%, respectivamente, no mês de maio, a eletricidade consumida pela indústria caiu 4,3% ante igual mês de 2013. Em relação ao consumo residencial, a EPE constatou que o maior avanço (18,4%) ocorreu na Região Norte, como reflexo das ações de recuperação de perdas comerciais no Amazonas, onde o consumo cresceu 20%; e no Pará, cujo aumento atingiu 29%. Já o consumo comercial de energia teve sua maior taxa de expansão na Região Sudeste (8,7%), explicada pela ampliação da base de consumidores, a partir da reclassificação de condomínios residenciais para essa categoria. Na área industrial, a retração do consumo de energia decorre da diminuição da atividade em setores eletrointensivos, como metalurgia, por exemplo, indica a resenha da EPE. Por Estados, a maior queda (54%) ocorreu no Maranhão, afetando o desempenho de toda a Região Nordeste, onde o consumo caiu 10%. A região que mostrou elevação significativa do consumo de eletricidade, entre os consumidores industriais, foi a Norte (9,4%), atribuída ao efeito da retomada de carga na metalurgia de ferroligas, no Pará.

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