sexta-feira, 18 de julho de 2014

ENQUANTO OS HABITANTES DE GAZA SOFREM NA POBREZA, OS LÍDERES DO HAMAS VIVEM NO LUXO

Por TheTower.org Staff - Este artigo centra-se pela primeira vez em Ismail Haniyeh, chefe do Hamas. Alguém que tem se beneficiado financeiramente é o ex-primeiro-ministro do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh. Antes de 2006 e a chocante vitória eleitoral do Hamas e ​​dominação subseqüente do governo palestino na Faixa de Gaza, Haniyeh, de 51 anos de idade, não era considerado uma figura central da organização. Mas, conforme relatórios dos últimos anos, a chegada dele ao primeiro plano no Hamas lhe permitiu tornar-se um milionário. Este é um feito incomum, já que ele nasceu em uma família de refugiados no campo de refugiados de al-Shati, no norte da Faixa de Gaza. Em 2010, a revista egípcia Rose al-Yusuf informou que Haniyeh pagou US$ 4 milhões por um terrenos de 2.500 metros quadrados em Rimal, um bairro à beira-mar da Cidade de Gaza. Para evitar constrangimento, a terra foi registrado no nome do marido da filha de Haniyeh. Desde então surgem relatos de que Haniyeh comprou várias casas na Faixa de Gaza, registradas em nome de seus filhos. Para isso ele pode comprar muitas casas, por que tem 13 filhos. Um relatório menciona que um filho de Haniyeh foi preso na fronteira entre Gaza e Egito, com milhões em dinheiro na mão. Mas Haniyeh não está sozinho. Depois da queda do presidente egípcio, Hosni Mubarak e coincidindo com a breve ascensão da Irmandade Muçulmana, o mercado de Gaza para moradias de luxo que custam pelo menos um milhão de dólares foi crescendo, a maioria comprados por pessoas associadas com a criação do Hamas. Esta liderança do Hamas construiu sua riqueza em grande parte através dos túneis de contrabando. Autoridades do Hamas cobram impostos, normalmente de 20%, sobre as mercadorias que foram contrabandeados através dos túneis. O papel dos túneis para o enriquecimento dos chefes do Hamas e de seus aliados tem sido bem documentada. Der Spiegel fez um perfil do chamado "rei dos construtores de túnel, Abu Ibrahim, em 2008. Em 2012, Khaled Abu Toameh observou que havia uma estimativa de 600 milionários que vivem na Faixa de Gaza, os quais alcançaram sua riqueza graças às centenas de túneis subterrâneos na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. Al Monitor relatou que um "resultado do comércio do túnel é a formação de uma nova classe de indivíduos ricos que foram capazes de acumular grandes fortunas em um curto período de tempo". Uma visão global da economia de Gaza, trabalho escrito por Ehud Ya'ari e Eyal Ofer, do Instituto Washington, identificou a economia local está vinculada ao "comércio realizado através dos mais de 800 túneis para o Egito", os quais desempenham um grande papel, como uma ferramenta que ajudou o Hamas a  evoluir de um movimento relativamente pequeno até um conglomerado bem financiado. A riqueza crescente da liderança do Hamas levou a um aumento do ressentimento da população de 1 milhão e 600 mil pessoas contra a organização terrorista que governa Gaza. O Christian Science Monitor relatou, em 2011, que os habitantes de Gaza "contam histórias de autoridades do Hamas, que costumavam dirigir carros modestos, agora ostentando veículos de luxo, e se queixam ... o governo está chegando em seus bolsos, em todos os sentidos". O relatório Ynet observa que, em contraste à liderança do Hamas, um relatório do Banco Mundial classifica "a Faixa de Gaza ... em terceiro lugar na região árabe em termos de pobreza, ficando acima apenas Sudão e Iêmen".  A ironia é que o Hamas teria ganhado popularidade, em parte, devido à sua reputação de honestidade, ao contrário de seu rival Fatah, organização conhecida pela corrupção.

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