sexta-feira, 18 de julho de 2014

ENTIDADES E ARTISTAS CRITICAM ‘DECRETO BOLIVARIANO’ DE DILMA

O decreto bolivariano da presidente Dilma Rousseff (PT), determinando que movimentos sociais participem da administração e auxiliem o Executivo, enfrenta forte resistência não só entre os parlamentares. Artistas e entidades de classe dispararam contra a canetada da petista.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira, comparou a medida de Dilma à atuação do Executivo em outros países da América Latina. “É uma medida que aproxima o Brasil de regimes semelhantes na América Latina que estão tendo uma posição muito à esquerda e, consequentemente, solapando as bases da democracia”. Artistas, celebridades e pensadores, engajados em causas políticas e sociais, se mobilizaram e também pressionam para derrubar a proposta de Dilma. O apresentador Danilo Gentili, que aparece na lista negra de jornalistas do PT, retuitou a seguinte mensagem: “E SEM DITADURA BOLIVARIANA! RT @PrisciIlIa: 294 votam CONTRA o decreto bolivariano d BANDO. Vão se lascar seus bandidos. O  Brasil é NOSSO". O filósofo Luiz Felipe Pondé foi outro que disparou contra a criação dos conselhos populares. Ele classificou a criação de conselhos populares como um “golpe totalitário indireto”. Em entrevista à TV Cultura, na semana passada, Pondé explicou que “esse tipo de prática que é bem ao gosto da sensibilidade bolivariana, que destruiu a Venezuela e Cuba, entre outros países”. O deputado federal Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara, endossou o coro. “A casa de representação popular é o Parlamento, é o Congresso. Evidente que a gente tem outras maneiras de ouvir a sociedade e estamos abertos a esses outros métodos. Mas todos eles devem estar baseados em projetos de lei discutidos de forma democrática aqui no Parlamento brasileiro”, disparou o parlamentar.

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