sábado, 26 de julho de 2014

GERALDO ALCKMIN LEVA AÉCIO NEVES ÀS ZONAS NORTE E LESTE DE SÃO PAULO

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, foi levado neste sábado pelo governador Geraldo Alckmin às zonas Norte e Leste de São Paulo. Em uma agenda tipicamente paulistana – que incluiu cafezinho, pastel e garoa – os tucanos visitaram a Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude, em Santana, por onde caminharam na sequência. A comitiva conheceu a Feira Tecnológica, promovida pelo instituto social Dom Bosco, em Itaquera. Sempre colado em Alckmin, Aécio fez corpo a corpo, e posou para dezenas de fotos e selfies com o público. Aproveitou, também, para criticar o governo da presidente Dilma Rousseff: “O governo Dilma fracassou”, afirmou, referindo-se à situação econômica no País. A visita à Zona Leste não estava na agenda do presidenciável. O mau tempo, contudo, acabou por abreviar a caminhada pelo Parque da Juventude – em um dia com frio e garoa, o local estava esvaziado. Em meio à crise hídrica que São Paulo atravessa, Alckmin comemorou o tempo chuvoso: “Aécio é mesmo um cara de sorte, trouxe até a chuva”, brincou. A visita ao Parque da Juventude teve ainda a presença do ex-governador José Serra, candidato tucano ao Senado por São Paulo: os três começaram o dia com um café em uma lanchonete. Com a ajuda de Alckmin, Serra apresentou Aécio às obras do PSDB na região – não faltaram menções às Etecs e Fatecs. Lembraram que o local que hoje abriga 1,6 hectare de mata atlântica já foi o presídio do Carandiru. Serra e Alckmin eram reconhecidos pelo público o tempo todo, e traziam consigo Aécio na hora das fotografias. Sem Serra, o presidenciável e o governador seguiram, então, para Itaquera. Lá, finalmente, se deu o corpo a corpo mais efetivo. Ciceroneados pelo padre Rosalvino, à frente da obra social Dom Bosco, Aécio e Alckmin atravessaram os stands da feira e conversaram com os presentes. O governador cumprimentava a todos e, na sequência, introduzia Aécio. Houve até pausa para o pastel. Quando Aécio descolava-se de Alckmin, era recebido em tom menos acalorado. Até que o governador aparecia: “Ah, esse ai eu já conheço”, comemorou a vendedora de fogazza ao avistar Alckmin. Na saída, Aécio e Alckmin concederam entrevista coletiva. O presidenciável elogiou as Fatecs e Etecs, marcas do governo tucano em SP: “Precisamos estender as Fatecs e Etecs para o Brasil. Essas escolas são referência para o País”, afirmou: “Esse é o Brasil que precisa ser construído, o do empreendedorismo”. Questionado sobre as pesquisas de mercado que atrelam a eventual reeleição de Dilma a uma piora no cenário econômico, afirmou: “Essas pesquisas apontam na mesma direção: o fracasso da política econômica do governo Dilma Rousseff”. E prosseguiu: “O governo perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas, o que impacta fortemente no crescimento do Brasil”. Sobre a crise diplomática provocada com Israel por uma declaração do Brasil acerca do conflito no Oriente Médio, Aécio afirmou que faltou equilíbrio ao governo – e que o documento deveria ser mais enfático na exigência de um cessar-fogo, sem se esquecer das ações do Hamas contra os israelenses. Esse foi o quarto evento de campanha de Aécio em São Paulo – maior colégio eleitoral do país, com 32 milhões de eleitores.

Nenhum comentário: