quarta-feira, 2 de julho de 2014

GOVERNO DO PARANÁ PEDE AO SUPREMO A PRISÃO DO SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, O MANDRAKE NEOTROTSKISTA GAÚCHO ARNO AUGUSTIN

Em protesto contra a retenção de um empréstimo federal, o governo do Paraná pediu na terça-feira a prisão em flagrante do secretário do Tesouro Nacional, o neotrotskista petista gaúcho Arno Augustin, o Mandrake das contas nacionais, e do subsecretário do órgão, Eduardo Guerra, por crime de desobediência. O pedido foi enviado ao Supremo Tribunal Federal, que já ordenou, por três vezes, a liberação dos recursos do Proinveste ao Paraná. Linha federal de financiamento para infraestrutura, o Proinveste foi liberado há cerca de dois anos para todos os Estados da federação. O Paraná tinha direito a R$ 816 milhões. O governo de Beto Richa (PSDB) recorreu ao Supremo, que ordenou a sua liberação. Agora, porém, o Estado diz que ainda não teve acesso ao dinheiro depositado na conta do Banco do Brasil. "Estávamos acreditando na boa fé desses caras. Mas não adianta", diz o procurador do Paraná, Sérgio Botto de Lacerda: "Pedir a prisão é a única medida que nos resta". O Tesouro Nacional, responsável por autorizar as operações de crédito, sustentava que descumprimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal, como gastos excessivos com pessoal, impediam a concessão do empréstimo. A gestão de Richa reclamou de "discriminação" e "perseguição sem precedentes", já que Estados com os mesmos problemas tiveram o empréstimo liberado. Em abril, o petista neotrotskista gaúcho Arno Augustin chegou a informar que o dinheiro seria liberado o mais breve possível, em razão das decisões do Supremo. A mesma promessa foi feita pelo ministro Guido Mantega em maio. O governo do tucano passa por dificuldades financeiras, com obras atrasadas e suspensas, e diz precisar do dinheiro para recompor o caixa. O Estado deve cerca de R$ 270 milhões a fornecedores. Após análise, o Supremo entendeu que o Tribunal de Contas havia aprovado as finanças do Estado, e que isso era suficiente para que o Tesouro liberasse o empréstimo. As decisões do ministro Marco Aurélio Mello saíram em fevereiro, abril e junho. Na última, Mello aumentou a multa diária por descumprimento para R$ 500 mil e afirmou estar "estarrecido" com o atraso na liberação. "É inconcebível que, por isto ou por aquilo, persista-se em certa ótica com o objetivo de driblar a decisão do Supremo". Esses políticos não petistas estão começando a entender, somente agora, como agem os trotskistas petistas, para os quais não existem decisões judiciais, nem lei.

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