terça-feira, 29 de julho de 2014

MINISTÉRIO PÚBLICO RECORRE À JUSTIÇA CONTRA A LIBERTAÇÃO DOS BLACK BLOCS

O Ministério Público do Rio de Janeiro recorreu à Justiça nesta terça-feira contra o habeas corpus concedido a 23 black blocs, que permitiu ao grupo de baderneiros o direito de responder em liberdade às denúncias de associação criminosa armada. Investigados pela Operação Firewall da Polícia Civil, eles são acusados de organizar e praticar atos violentos em manifestações de rua. O procurador Riscalla Abdenur protocolou um agravo regimental na 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A intenção é fazer com que o desembargador Siro Darlan reconsidere a decisão favorável ao grupo concedida na semana passada. Caso Darlan não reconsidere o habeas corpus, o procurador cobra que o caso seja analisado pelos três desembargadores da 7ª Câmara Criminal em até 48 horas. O promotor também afirma que, até o momento, não foi chamado a se pronunciar sobre o pedido de habeas corpus. Apesar da decisão ser extensiva a 23 acusados, apenas três – Elisa Quadros, a Sininho, Camila Jourdan e Igor D'Icarahy – estavam presos quando a decisão provisória ordenou a libertação do grupo na quinta-feira passada. Dois dos envolvidos – Fábio Raposo e Caio Silva – permanecem presos pois respondem, em outro processo, pelo assassinato do cinegrafista Santiago Andrade, e existem contra eles ordens de prisão preventiva.

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