segunda-feira, 21 de julho de 2014

TERRORISTAS SEPARATISTAS UCRANIANOS QUE DERRUBARAM BOEING 777 DA MALAYSIAN AIRLINES COM UM MÍSSIL RUSSO ENTREGAM AS CAIXAS-PRETAS DO AVIÃO

Os terroristas separatistas ucranianos pró-Moscou, que derrubaram o Boeing 777 da Malaysian Airlines na semana passada com um míssil russo, entregaram as duas caixas-pretas do avião a uma delegação da Malásia na madrugada desta terça-feira, em Donetsk. A entrega ocorreu horas depois de o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma resolução exigindo acesso ao local da queda para que a tragédia seja investigada. O avião da Malaysia Airlines ia de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, quando foi atingido por um míssil disparado da zona controlada pelos terroristas separatistas. Quase 300 pessoas estavam a bordo. O coronel Mohamed Sakri, do Conselho de Segurança Nacional da Malásia, afirmou que os equipamentos estavam “intactos, apesar de um pouco danificados, mas em boas condições”, segundo declaração reproduzida pelo jornal britânico Daily Telegraph. Um chefe dos terroristas separatistas, Alexander Borodai, comandou a entrega em um quartel general da autoproclamada República Popular de Donetsk, e ainda fez os representantes da Malásia assinarem um papel que seria um "protocolo" do procedimento. Os separatistas também anunciaram um cessar-fogo em um raio de dez quilômetros ao redor do local da queda da aeronave, para permitir que investigadores internacionais possam ter acesso à área. No dia seguinte ao desastre, um grupo da Organização para Segurança e Cooperação na Europa tentou chegar ao local, mas foi barrado por grupos armados. Os corpos das vítimas do vôo MH-17 foram retirados do local da queda do avião. Um "trem da morte" levou os restos mortais de Torez, no território controlado pelos terroristas separatistas, para a Carcóvia, cidade localizada cerca de 300 quilômetros a noroeste e sob comando do governo ucraniano. De lá, os corpos devem ser transferidos para a Holanda, onde especialistas vão realizar as análises necessárias para a identificação, independente da nacionalidade das vítimas.

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