quinta-feira, 31 de julho de 2014

THE ECONOMIST DIZ QUE "CALOTE É UM PADRÃO" ARGENTINO E AFIRMA QUE PAÍS VIRA "PÁRIA FINANCEIRO"

A nova edição da revista The Economist publica editorial com forte crítica ao governo da peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner que fracassou na tentativa de chegar a um acordo com os credores da dívida externa. Para a publicação britânica, o calote é o “padrão de comportamento do governo argentino” e o país parece novamente um “pária” do mundo financeiro. Com o título “Oito vezes azarado”, a revista The Economist lembra que a falta de acordo na noite de 30 de julho com os credores gerou a oitava situação de default da Argentina desde 1824. Tantas situações de não pagamento fazem com que “a maioria dos investidores veja um padrão de comportamento nisso”. A The Economist rebate o argumento argentino de que, se aceitasse as condições exigidas pelos fundos classificados de “abutres” pela Casa Rosada, seria exigido tratamento idêntico para todos os demais investidores. “Porque a Argentina não teria pago os holdouts voluntariamente, mas por uma ordem judicial”, argumenta a revista: “Além disso, alguns donos de títulos reestruturados já haviam concordado em renunciar a seus direitos”. A publicação mostra ainda em um gráfico que vários emergentes têm o calote como um fato relativamente comum. Desde 1820, Equador e Venezuela entraram em default dez vezes. Uruguai, Costa Rica, Brasil e Chile tiveram essa situação nove vezes e Argentina, Peru, México e Turquia deram calote oito vezes. A diferença é que Argentina, Equador, Venezuela e Uruguai enfrentaram essa situação recentemente – todos após o ano 2000. Outros emissores como Brasil, México e Chile enfrentaram essa situação pela última vez no início dos anos 1980.

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