segunda-feira, 21 de julho de 2014

TREM COM OS CORPOS DAS VÍTIMAS DO BOEING DERRUBADO POR SEPARATISTAS UCRANIANOS COM MÍSSIL RUMO DEIXA A ÁREA DO DESASTRE

O trem com os corpos das vítimas do Boeing 777 que fazia o vôo MH-17, abatido na semana passada na Ucrânia por um míssil russo disparado por terroristas separatistas ucranianos, já deixou a pequena localidade de Torez e segue para a cidade de Carcóvia. O trem está carregando os restos mortais de 280 pessoas em vagões refrigerados. A viagem de cerca de 300 quilômetros é acompanhada por funcionários da Malaysia Airlines e legistas holandeses. Entre as 298 vítimas da tragédia com o Boeing 777 da Malaysia Airlines, 193 eram holandeses. Em outro desdobramento do caso, o primeiro–ministro da Malásia, Najib Razak, disse que conversou ao telefone com Aleksander Borodai, chefe dos terroristas separatistas pró-Rússia que lidera a autoproclamada República Popular de Donetsk. Segundo Razak, Borodai concordou em entregar as duas caixas-pretas da aeronave às autoridades internacionais que investigam a queda do avião. Razak lembrou que há 43 malaios entre as vítimas, incluindo os quinze tripulantes do Boeing 777. Enquanto Holanda, Estados Unidos e Grã-Bretanha sobem o tom e cobram publicamente a Rússia para que Moscou interceda junto aos rebeldes e ajude a pacificar o leste da Ucrânia, o Kremlin segue culpando os ucranianos pela tragédia. Os governantes russos, desde o regime soviético, sempre foram grandes canalhas. O antigo primeiro ministro Nikita Kruschev negou até a última hora que tivesse instalado mísseis nucleares em Cuba, até que admitiu e os retirou. De acordo com o general russo Andrei Kartapolov, chefe de operações do Estado-Maior, no dia em que o avião malaio caiu no leste da Ucrânia, na quinta-feira passada, uma aeronave militar ucraniana voava perto do Boeing 777. Kartapolov acrescentou que o avião ucraniano era “possivelmente um caça Sukhoi SU-25”. Em entrevista coletiva para informar sobre a tragédia do voo MH-17, que segundo as potências ocidentais e as autoridades de Kiev foi derrubado por um míssil pelas milícias pró-Rússia, o general também negou que Moscou tenha fornecido armas aos insurgentes. Kartapolov denunciou que o exército ucraniano transferiu uma bateria de mísseis antiaéreos de um subúrbio de Donetsk para uma área próxima controlada pelos insurgentes pouco antes da queda do Boeing. O general afirmou também que a Rússia solicita aos Estados Unidos que entreguem para a comunidade internacional as fotos de satélite que foram registradas no dia em que o avião da Malaysia Airlines caiu. “Segundo as declarações de representantes dos Estados Unidos, eles têm em seu poder fotos de satélite que confirmam que o míssil lançado em direção ao avião malaio foi disparado por milicianos, mas ninguém viu essas fotos”, questionou. Esse vagabundo está querendo agir como o arrogante embaixador soviético na União Soviética na ONU, em outubro de 1962, que negava a existência de mísseis nucleares em Cuba e exigia ver as provas que os americanos diziam ter. Até que foi confrontado pelas fotos em pleno plenário da ONU e totalmente desmascarado. O general acrescentou que, segundo dados russos, “de fato um aparelho espacial dos Estados Unidos sobrevoava regiões do sudeste da Ucrânia” minutos antes da queda do avião. “Trata-se de um sistema espacial destinado a detectar e seguir diferentes trajetórias de lançamentos de mísseis. Se os americanos têm fotos desse satélite, seria muito amável de concedê-las à comunidade internacional para seu estudo”, reforçou o general.

Nenhum comentário: