quarta-feira, 30 de julho de 2014

TRÊS BLACK BLOCS AINDA NÃO ENTREGARAM SEU PASSAPORTES PARA A JUSTIÇA

Três black blocs, acusados de organizar e praticar atos violentos em protestos, ainda não entregaram seus passaportes à Justiça, tampouco informaram se possuem ou não o documento. São eles: Drean Moraes, Karlayne Moraes e Luiz Carlos Rendeiro Júnior, conhecido como "Game Over", o "namorado" da Fadinha do Terror, a Sininho. O desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal, determinou na semana passada que os 23 black blocks respondam em liberdade ao processo por associação criminosa, mas obrigou que passaportes fossem entregues para a 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, onde o caso está em julgamento. Os três acusados não foram localizados por oficiais de Justiça para que entregassem os seus documentos. A partir da intimação, ele têm 24 horas para apresentá-los ou podem voltar a ser presos preventivamente. A maioria dos acusados já cumpriu a determinação judicial. Elisa Quadros, a Sininho, a Fadinha do Terror, já informou à Justiça que não possui passaporte, embora tenha demonstrado intenção de sair do Brasil e se asilar na Inglaterra. O promotor Diego Boyd Peçanha, do Ministério Público do Rio de Janeiro, pediu afastamento do caso por motivo de foro íntimo. Apenas o procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, foi informado sobre a causa do afastamento. Na terça-feira, o Ministério Público recorreu à Justiça contra o habeas corpus concedido aos 23 black blocs, que permitiu ao grupo de baderneiros o direito de responder em liberdade às acusações de associação criminosa armada. O procurador Riscalla Abdenur, que substituiu Peçanha, protocolou um agravo regimental na 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. A intenção é fazer com que o desembargador Siro Darlan reconsidere a decisão favorável ao grupo concedida na semana passada. Caso Darlan não reconsidere o habeas corpus, o procurador cobra que o caso seja analisado pelos três desembargadores da 7ª Câmara Criminal em até 48 horas.

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