quinta-feira, 7 de agosto de 2014

CENTRAIS SINDICAIS VÃO COBRAR MAIS DIÁLOGO DA PETISTA DIMA ROUSSEFF

A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira em São Paulo o apoio de lideranças das seis maiores centrais sindicais do País, mas no documento dos sindicalistas, recheado de ataques à oposição e em especial à Aécio Neves (PSDB-MG), há também cobranças ao governo federal. O encontro aconteceu apenas algumas horas depois de seu principal opositor, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), discursar com sindicalistas da Força Sindical em porta de fábrica também na capital paulista. O  documento afirma: "desde já, cobramos compromissos expresso com os trabalhadores e suas centrais representativas de que será efetivamente estabelecido um processo permanente de diálogo sobre estas e outras questões relativas ao mundo do trabalho no País". Há um fato político importante por trás do documento. Ele é assinado pelos presidentes da CUT, UGT, CTB, NCST, CSB e pelo secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves. Segunda maior central do País, a Força, com 1,1 mil sindicatos e quase 5 milhões de trabalhadores associados, está rachada: no começo da manhã desta quinta-feira, sua liderança maior, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SDD), estava ao lado de Aécio Neves em um comício na porta da fábrica da Voith, em São Paulo. Além de Paulinho, o presidente da Força, Miguel Torres, também apóia Aécio Neves. Na Força, outros dois vice-presidentes estão com o tucano: Antônio Ramalho, que representa os operários na construção civil de São Paulo, e Melquíades Araújo, que lidera os trabalhadores em alimentação em Minas Gerais.

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