terça-feira, 12 de agosto de 2014

SKAF VAI DE "LEPO LEPO"; PETISTA PARODIA GRITO DE GUERRA DA GAVIÕES: "SOU LOUCO POR TI, PADILHA...." PODEM ACREDITAR"!

A folgada vantagem de que dispõe o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na disputa eleitoral ameaça transformar a campanha em São Paulo num verdadeiro circo — no caso de colocar uma lona. Se trancar o portão, vira hospício.

O candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, pôs no ar um vídeo em que faz uma paródia do tal “lepo lepo”, uma das coisas hediondas que assaltam os nossos ouvidos de vez em quando. A peça publicitária responsabiliza o governador Geraldo Alckmin (PSDB) por uma suposta falta d’água em São Paulo. Se você ler a letra original, acompanhada da coreografia, o “lepo lepo”, é inevitável constatar, parece ser uma referência, vamos dizer, ao chamado órgão genital masculino… Assim, vejam vocês, sempre que o jingle de Skaf for o ar, haverá uma evocação simbólica do pênis.
Nota: nas áreas de São Paulo cobertas pela Sabesp, como evidencia reportagem desta segunda-feira da Folha de S. Paulo, não falta água. Há racionamento, por exemplo, em Guarulhos, que mantém seu próprio sistema de tratamento e abastecimento. A cidade é administrada pelo PT desde 2001. Ainda voltarei a esse assunto.
Muito bem! Skaf vai de “Lepo Lepo”. E Alexandre Padilha, do PT? Resolveu apelar à música que já se tornou um clássico da Gaviões do Fiel e que é entoada nos estádios por todos os corintianos. Na versão eleitoral, a letra ficou assim:
Aqui tem um bando de louco!
Louco por ti Padilha!
Aqueles que acham que é pouco
Eu canto por ti Padilha
Eu canto até ficar rouco!
Eu canto para te empurrar
Então o quê?
Vamo, vamo Padilha!
Vamo, vamo Padilha!
Heeeiiinnn? Convenham: digam aí o nome de alguém que seja louco, no sentido “corintiano” do termo, por Alexandre Padilha… A turma de Padilha adaptou, na verdade, nove jingles. Um deles manda ver: “Dança, Alckmin, dança até o chão, aqui é o Padilha pra vencer a eleição. Dança Alckmin, dança até o chão, aqui é o Padilha pra vencer a eleição”.
É… A coisa não vai ser fácil, não! O pior que pode acontecer em São Paulo — na verdade, em qualquer Estado e no Brasil —, na campanha eleitoral, é aparecer um monte de soluções simples e erradas para problemas difíceis, para lembrar o jornalista americano H. L. Mencken. E tanto pior quando o drama de milhares, eventualmente de milhões, de pessoas acaba ganhando esse tratamento, digamos, circense. Por Reinaldo Azevedo

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