quarta-feira, 20 de agosto de 2014

TROPA DE CHOQUE DA POLÍCIA MILITAR PAULISTA LIBERA ENTRADA DA USP BLOQUEADA POR FUNCIONÁRIOS GREVISTAS QUE QUEREM RECEBER SEM TRABALHAR

Após ação da Tropa de Choque contra manifestantes, a entrada principal da Universidade de São Paulo (USP) foi totalmente liberada, por volta das 8 horas desta quarta-feira (20). No início da manhã, às 4h30, funcionários que estão em greve há mais de 80 dias e estudantes da instituição fizeram um protesto que bloqueou as três entradas da cidade universitária. Quando os policiais chegaram, atiraram bombas de gás e de efeito moral contra os manifestantes, que dispersaram. Funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego removeram barricadas e entulhos que impediam a circulação de veículos na Rua Alvarenga. Uma longa fila de carros se formou nas proximidades da USP. Segundo o diretor do Sindicato dos Tralhadores da USP (Sintusp), Magno de Carvalho, o ato ocorreu em resposta ao corte no pagamento dos funcionários, que já tiveram um mês descontado. Ele diz que 500 pessoas, entre funcionários, estudantes e alguns professores, participaram do protesto. Isso é um nada absoluto diante dos números da USP, a maior universidade do País. A categoria reivindica reajuste salarial, o fim da suspensão de 35% no corte na verba destinada ao ensino e à pesquisa e a contratação de professores e funcionários. Eles também são contrários à transferência dos Hospitais Universitários da instituição para a Secretaria Estadual de Saúde. O governo precisa demitir esses vagabundos que promovem uma greve ilegal. A tropa de choque da Polícia Militar agiu amparada por medida judicial obtida pela Reitoria da USP.

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