domingo, 21 de setembro de 2014

Aliados admitem que Aécio não atingirá votação prevista em Minas Gerais

Sem liderar as pesquisas em seu Estado natal, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, refaz as contas para chegar ao segundo turno. Aliados mineiros do senador, como o presidente do PSDB mineiro, Marcus Pestana, admitem que não será possível atingir a votação prevista anteriormente. A intenção sempre foi abrir grande vantagem sobre Dilma Rousseff em Minas Gerais - segundo maior colégio eleitoral do País e governado pelo PSDB há doze anos - para garantir as chances na votação nacional. "Não é possível, mudou o cenário, é outra eleição. A previsão era com o Eduardo (Campos) na disputa, ele teria em Minas o que o Aécio tem em Pernambuco (3%)", justifica Pestana, que lembra que Marina Silva venceu em Belo Horizonte nas eleições de 2010. Mesmo com a recuperação nas últimas pesquisas, os números ainda são modestos se comparados com os planos feitos pelos tucanos. A última pesquisa Datafolha no Estado mostra Aécio com 26%, enquanto Marina Silva tem 25% e Dilma 33%. O Ibope desta semana mostra um quadro um pouco melhor para o ex-governador de Minas Gerasis, que aparece com 29%, atrás apenas de Dilma (33%); Marina tem 22%. No primeiro semestre de 2014, era comum ouvir de tucanos mineiros que o Estado - principal vitrine de Aécio Neves e que foi governado pelo PSDB por 16 anos nas últimas duas décadas - era o trunfo para a vitória do neto de Tancredo. Projetava-se uma diferença de 3 milhões de votos para Dilma Rousseff, que significa cerca de 20% dos mais de 15 milhões de eleitores.

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