segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Bancários decidem fazer greve nacional por tempo indeterminado em pleno período de eleições

Os bancários rejeitaram na noite desta segunda-feira mais uma proposta de reajuste salarial e aprovaram o início de greve nacional por tempo indeterminado para esta terça-feira. A última paralisação dos bancários ocorreu entre setembro e outubro do ano passado e durou mais de 20 dias. Confirmaram adesão à greve os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná, Bahia, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Sergipe e alguns municípios do Rio Grande do Sul. Entre outras reivindicações, eles defendem um aumento de 12,5%, com ganho real de 5,8%. Para o cálculo da inflação foi utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 6,35% no período de 12 meses encerrado em agosto. A data-base dos bancários para renegociar os contratos coletivos de trabalho é 1º de setembro. Após os bancários rejeitarem proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quinta-feira da semana passada, a instituição retomou as negociações na sexta-feira e apresentou novos números no sábado. A federação ofereceu um reajuste de 7,35% nos salários, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos valores dos vales e auxílios. Para o piso da categoria, o reajuste oferecido foi de 8%. O Comando Nacional dos Bancários considerou a proposta insuficiente e orientou os 134 sindicatos que representa no País a votarem pela greve nas assembléias desta segunda-feira. Os bancários se reuniram no início desta noite em todo o País para votar a proposta da Fenaban e para organizar a greve, após oito rodadas de negociações. Os sindicalitas reivindicam, além do reajuste salarial de 12,5%, PLR de três salários mais parcela adicional de 6.247 reais. Os bancários também querem gratificação de caixa de 1.042,74 reais, gratificação de função de 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de 112,50 reais.

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