sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Executivo da BRF diz que "Marina de hoje é bem diferente da ministra"

O diretor global de assuntos corporativos da BRF, Marcos Jank, afirmou que a candidata a presidente da República, Marina Silva (PSB), tem hoje uma postura diferente em relação ao agronegócio do que quando era ministra do Meio Ambiente, no governo do ex-presidente e alcaguete Lula (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr). "Marina Silva de hoje é bem diferente de Marina de anos atrás, como ministra, pois tem uma agenda diferente", disse Jank, ao lembrar dos impasses entre o setor e atual candidata em projetos polêmicos, como a aprovação do plantio de transgênicos e o Código Florestal. "O conflito dos transgênicos ocorreu há dez anos e agora não faz mais sentido. Já no Código Florestal a questão agora é implementá-lo", disse. "Portanto, a agenda de Marina com agronegócio tem muito mais convergência do que divergência", completou Jank, considerado um dos interlocutores entre o agronegócio e Marina Silva. "Participei de vários debates com ela e senti uma imensa receptividade com ela para o setor". Ele salientou que, por conta da importância do setor, os três principais candidatos a presidente - além de Marina, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) - têm uma agenda de diálogo com o agronegócio. "Não lembro de ter visto uma atenção ao agronegócio como nestas eleições", afirmou. Segundo a Justiça Eleitoral, a BRF, da qual Jank é diretor, fez apenas doações para o candidato tucano, em um total de R$ 500 mil segundo os dois balanços divulgados até o momento.

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