sábado, 13 de setembro de 2014

Marina vai ao Ceará e pede trégua em nome de Eduardo Campos

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, invocou a memória de Eduardo Campos, morto há um mês em um acidente de avião no litoral de São Paulo, para pedir uma trégua dos ataques adversários à campanha. "Hoje é um dia muito especial para nós porque faz exatamente um mês que nós perdemos o Eduardo Campos. Nós queremos estabelecer esse dia como um dia de trégua na campanha, queremos falar de propostas, de coisas que juntos a gente sonhou pelo Brasil", disse. O pedido foi feito durante entrevista coletiva concedida no sábado em Sobral, cidade do interior do Ceará e reduto dos irmãos Cid e Ciro Gomes, ex-pessebistas aliados de Dilma que romperam com Campos após o partido anunciá-lo como candidato ao Planalto. Depois disso, os irmãos migraram para o novato PROS. Marina, que vem sofrendo um verdadeiro bombardeiro de seus opositores, especialmente do PT, reforçou o discurso que vem repetindo de que é possível governar com os melhores de todos os partidos e afirmou que há qualidades em todos os setores da sociedade e também nas siglas. "Infelizmente, foi preciso que Eduardo perdesse sua vida para que todos os partidos e políticos reconhecessem seu valor", disse. Questionada sobre as críticas feitas pelos Gomes à sua candidatura, Marina disse que "oferece a outra face". "Em nome da memória de Eduardo Campos, que foi companheiro de Ciro Gomes no mesmo partido, eu quero, nesse dia, oferecer a outra face, do diálogo e do respeito, de quem acredita na democracia", se limitou a dizer. O governador do Ceará, Cid Gomes, fez coro com o PT e disse que, se eleita, Marina não cumpriria o mandato e classificou sua candidatura como "canoa furada". O deputado Cid Gomes, ex-governador do Estado, disse que Marina representa "um vazio absoluto".

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