quinta-feira, 4 de setembro de 2014

THE ECONOMIST DIZ QUE MARINA SILVA PRECISA PROVAR QUE MERECE SER PRESIDENTE

A revista britânica The Economist traz editorial com tom crítico à candidatura de Marina Silva à Presidência da República. No texto, a publicação defende que Marina tem de "fazer mais para provar que merece" o Palácio do Planalto. A Economist diz que "há pouca substância e muita conversa sonhadora sobre a 'nova política'" no discurso da ex-ministra. Após a subida das intenções de voto da candidata do PSB, a The Economist dá amplo espaço à Marina Silva na edição impressa que chega às bancas neste fim de semana. Além de uma reportagem sobre o avanço da ex-ministra, a revista publica editorial em que critica a falta de substância do discurso da candidata que atualmente é a principal concorrente de Dilma Rousseff. "Marina Silva ainda tem de dizer mais sobre como exatamente uma pessoa relativamente estranha iria governar o Brasil. No momento, há muito pouca substância e muita conversa sonhadora sobre 'nova política'", diz o editorial. "No final, os eleitores do Brasil têm de fazer uma escolha entre ficar entre a Rousseff sem brilho, o Aécio amigável aos negócios ou apostar na emocionante, mas obscura Marina Silva", diz o editorial. Para a The Economist, Marina Silva precisa superar "duas preocupações". "A primeira é a reputação de intransigência que tornaria difícil administrar o Brasil, onde o multipartidarismo é a norma", diz o texto, ao lembrar que a candidata deixou o governo do alcaguete Lula (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr) por oposição em relação a algumas políticas ambientais. "Sua fé pentecostal faz com que ela não seja liberal em algumas áreas", completa o texto, ao citar a questão dos direitos civis dos homossexuais. A outra preocupação da The Economist é a experiência. "Dilma Rousseff já é presidente e Aécio Neves governou bem o Estado de Minas Gerais durante anos.

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