segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Além de Bohn Gass, outros líderes do PT são investigados no Escândalo do Pronaf. O caso não se limita a Santa Cruz. A rede de desvios atinge todo o Estado.

As investigações interrompidas pela Polícia Federal em Santa Cruz do Sul não abrangem apenas líderes do PT ligados ao Movimento dos Pequenos Agricultores, como o deputado federalElvino Bohn Gass. O caso vai muito além do Vale do Rio Pardo, onde pelo menos 6 mil agricultores podem ter sido enganados em desvios de recursos do Pronaf. A ordem de Brasília pegou a Polícia Federal de surpresa na terça-feira, porque 60 homens já estavam na cidade para iniciar o cumprimento de mandatos de busca e apreensão. Segundo vazou em Santa Cruz do Sul, Brasília não queria causar marolas na campanha do governador Tarso Genro, já que líderes do PT estão envolvidos no escândalo, mas a ordem é retomar tudo nesta segunda-feira. Acontece que por ordem do ministro da Justiça, a Polícia Federal investiga desde junho a denúncia de que índios kaingangs, no município de Tenente Portela, estariam sendo vítimas de fraude igual a que ocorreu no Vale do rio Pardo, também envolvendo recursos do Pronaf, o Programa Nacional de Fortalecimento da agricultura Familiar. Os indígenas alegam que seus dados pessoais foram usados indevidamente para conseguir financiamentos que somam mais de R$ 7630 mil. Segundo eles, o dinheiro teria sido desviado por integrantes do Movimento dos Pequenos Agricultores.

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