sábado, 4 de outubro de 2014

Megaoperação da Polícia Federal em Santa Cruz do Sul foi suspensa para não prejudicar a campanha do PT no Rio Grande do Sul

A Polícia Federal já estava a caminho quando recebeu ordens de Brasília para parar com tudo. O receio de fazer marola na campanha do governador petista do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, para o governo estadual, é o que há de mais escandaloso na suspensão da operação da Polícia Federal na terça-feira, quando 60 agentes já se encontravam em Santa Cruz do Sul para cumprir mandados de busca e apreensão na Associação Santa-Cruzense dos Agricultores Camponeses, ligada ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), e também a outros locais mantidos até agora em segredo. O MPA é acusado de tomar crédito federal, no Pronaf, embolsar o dinheiro e prejudicar 6 mil agricultores do Vale do Rio Pardo.A operação durou cinco anos. Os agricultores assinavam procurações sem saber de nada. A ordem para suspender a operações da Polícia Federal veio de Brasilia na undécima hora, sem maiores explicações. O ministro da Agricultura disse que não sabia de nada. Em Santa Cruz do Sul já se sabe que o interesse no congelamento da operação policial
poupou provisoriamente dois políticos do PT, o deputado federal Bohn Gass (conhecido com "xurasco") e o vereador da cidade, Wilson Rabuske. Os dois disseram que não sabiam de nada, mas ambos convenceram o governo Dilma a perdoar a dívida, sob a alegação de que os agricultores seriam prejudicados. O jornal Correio do Povo deste sábado, entrevistou um dos agricultores prejudicados, Otávio Muller, de Santa Cruz do Sul, que pediu financiamento de R$ 10 mil, mas nada recebeu porque o Banco do Brasil alegou ter entregue o dinheiro para o MPA. Cinco meses depois recebeu R$ 3 mil do MPA. Ele acabou no cadastro do Serasa. A Polícia Federal não gostou das ordens que recebeu e espera retomar as investigações nos próximos dias, mas com as notícias sobre a paralisação dos atos de busca e apreensão, os implicados já tiveram tempo mais do que suficiente para sumir com as provas. A ordem para a suspensão partiu do engavetador geral da República, Rodrigo Janot, que a petista soberana búlgara colocou na chefia da Procuradoria Geral da República. Esse deputado federal Bon Gass é aquele que, durante o governo Yeda Crusius, funcionou como o grande inquisidor petista na CPI do Detran, tendo o atual comandante da Brigada Militar, coronel araponga Fabio Duarte Fernandes, como o seu orientador de perguntas, a partir das fuçadas que dava nos sistemas de informação do Estado pela Internet.

Um comentário:

JOSE disse...

FICA MAIS QUE EVIDENTE QUE TODO DINHEIRO UTILIZADO EM MUITOS PROJETOS SÃO DESVIADOS POR ATUANTES DO PT E OBRAS OU OUTRO EMPREENDIMENTOS NÃO SAEM DO PAPEL PELA ROUBALHEIRA. ISSO DEVE ACABAR COM AÉCIO NO MANDATO DE PRESIDENTE.