quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Aliados destacam importância de mobilização e liderança de Aécio Neves

Na primeira reunião das forças de oposição após as eleições presidenciais deste ano, promovida pelo PSDB nesta quarta-feira (5), representantes de partidos que integraram a Coligação Muda Brasil e outros líderes políticos que apoiaram a candidatura do senador Aécio Neves no segundo turno ressaltaram o fortalecimento garantido pelas urnas ao movimento em favor de mudanças. Sob o comando do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, que obteve 51 milhões de votos no segundo turno da disputa presidencial, o evento realizado no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados ficou lotado. Aécio Neves fez questão de dividir a cena com seus aliados de oposição, dando a palavra a pelo menos um representante de cada um dos partidos presentes. O líder do Democratas na Câmara, deputado federal Mendonça Filho (PE), disse que “a oposição deve intensificar sua mobilização”, seguindo o recado dado pelas urnas. Para o democrata, a somatória entre uma atuação forte da oposição no Congresso – como exemplo, ele citou a derrubada do Decreto 8.243 que regulamentava a criação de conselhos populares proposto pela presidente Dilma – e a
participação efetiva de líderes oposicionistas nas manifestações populares é a chave para que o ambiente de forte politização seja mantido. Para o líder do DEM, “2018 começa agora”. E acrescentou: “É consenso que Aécio saiu das eleições maior do que entrou. Ele empenhou bandeiras muito boas”, disse. Já a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), que disputou o governo do Rio Grande do Sul e apoiou desde o primeiro turno a candidatura de Aécio Neves, o presidente do PSDB é um político que reúne características de líder e de estadista. “Aécio é um jovem que conquistou 51 milhões de brasileiros. Ele faz política com o coração e com a razão, o que mostra que ele consegue ser, ao mesmo tempo, um líder e um estadista. Ele carrega a emoção de todos os que estão ao seu lado”, declarou. O presidente nacional do Solidariedade, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), lembrou um episódio da campanha presidencial que, segundo ele, retrata a diferença que há entre o apoio popular autêntico recebido pelas candidaturas de Aécio Neves e da petista Dilma Rousseff. “Nosso primeiro ato de campanha foi em uma fábrica na cidade de São Paulo. Lá, o Aécio Neves foi carregado nos braços pelos trabalhadores, tamanha a aceitação às suas propostas. No começo da campanha nós tínhamos que correr atrás dos trabalhadores; depois, eles que nos procuravam para saber o que tínhamos a dizer. O PT, por sua vez, fez discursos esvaziados nas portas de fábricas, já que as pessoas não queriam ouvir os líderes deles”, disse. Segundo Paulinho, Aécio Neves trouxe de volta esperança aos brasileiros. O deputado acrescentou que, entre os objetivos das oposições, está o de cobrar que Dilma Rousseff cumpra suas promessas de campanha: “Vamos ver se ela consegue fazer a economia crescer e se apresenta uma proposta concreta para o fator previdenciário”. O vice-governador eleito de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), elogiou a postura de Aécio Neves durante a campanha presidencial e destacou que o tucano defendeu o legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que governou o Brasil entre 1995 e 2002 e foi o responsável pela criação de bases que ajudaram na modernização do País. “Nós temos o privilégio de termos você para liderar um grupo de pessoas que quer mudança no País”, declarou. Na avaliação do presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP), a união das oposições que se vê atualmente no Brasil é um momento histórico. “Nós demos voz à indignação das ruas. Somos uma oposição democrática que surge de uma eleição renhida, e que emerge com força e com perspectivas históricas duradouras. Vamos derrotar o PT na luta democrática”, disse. A defesa da democracia também foi apontada como prioridade pelo candidato do PSC à Presidência da República, Pastor Everaldo, identificado por Aécio Neves como “alguém que sensibilizou e que falou a todo o Brasil sobre a necessidade de mudança”. “Nós acreditamos na força do povo brasileiro e na capacidade de construirmos um país melhor do que o que está aqui. Vamos, sempre dentro da democracia”, ressaltou.

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