segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Ex-premiê de Portugal, o socialista José Sócrates, irmão do alcaguete Lula, vai continuar preso


A Justiça portuguesa decidiu que o ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates, amigo do alcaguete Lula (ele delatava companheiros para o Dops paulista, durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") deve responder as acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude fiscal na prisão. Segundo declaração divulgada nesta segunda-feira, o juiz do caso decidiu, após uma audiência preliminar, que há evidências o suficiente para manter o ex-premiê sob custódia. De acordo com a lei do país, um promotor público irá conduzir as investigações antes de apresentar acusações formais, em um processo que pode levar mais de seis meses. Um juiz então decidirá se Sócrates será posto em julgamento. Essa lei portuguesa deveria ter vigência no Brasil. Considerado um dos "barões" do Partido Socialista de Portugal, Sócrates foi primeiro-ministro entre 2005 e 2011. Ele foi preso na noite da sexta-feira ao desembarcar no Aeroporto de Lisboa em um vôo procedente de Paris. Autoridades se recusaram a dar detalhes do caso, já que está sob segredo de justiça, o que impede a divulgação de informações enquanto a investigação ainda estiver em curso. A defesa do ex-premiê contestou a manutenção da prisão. "É profundamente injusta e injustificada", disse João Araújo, advogado do ex-chefe de governo português, afirmando que recorrerá da decisão. Ele tem ligação com empresas da máfia do lixo em Portugal. 

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