sábado, 1 de novembro de 2014

O vice de Maduro veio ao Brasil sem aviso diplomático e assina acordo com organização terrorista clandestina para criar e treinar milícias do MST

Elias Jaua é um dos vice-presidentes da Venezuela, desde setembro responsável pela relação do governo de Nicolás Maduro com as comunas e os movimentos populares, inclusive a organização de milícias populares. Foi nesta qualidade que o ministro assinou, há dois dias, acordos com chefias da organização terrorista do Movimento Sem Terra nas áreas de “treinamento, organização e conscientização do povo”. O deputado federal gaúcho Onyx Lorenzoni mobilizou o líder do DEM, Ronaldo Caiado, para que pressione o governo Dilma a se explicar. O DEM quer chamar a ex-deputada venezuelana Cora Corina, cassada pela ditadura bolivariana, para vir a Brasília e explicar o caráter subversivo da visita de Jaua. Há o óbvio temor de que o governo venezuelano treine, arme o MST para enfrentamentos armados, inclusive em áreas urbanas, infiltrando-se em manifestações de rua e junto aos setores que se manifestam contra Dilma. Na Venezuela, as milícias de Jaua matam os adversários. O governo brasileiro não vê problemas nas atividades de Jaua, apesar de não ser uma visita oficial. Diplomatas alegam que vários ministros estrangeiros em visita ao Brasil costumam programar sua agenda e mesmo assinar acordos com organizações não-governamentais sem que essa negociação passe pelo Itamaraty. Não há lembranças, no entanto, de ministros cumprindo agendas em nome de seus governos sem que o país anfitrião sequer seja comunicado da sua presença. O vice veio ao Brasil com o pretexto de submeter sua esposa a tratamento no Sirio-Libanês. A baba dos seus filhos veio nos últimos dias. Ao entrar no País com uma maleta do ministro, Jeanette del Carmen Anza terminou presa por trazer junto a documentos uma arma calibre 38 pertencente a Jaua. Solta há dois dias, vai responder a um processo por tráfico ilegal de armas.

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