segunda-feira, 24 de novembro de 2014

OAB petista e Tribunal de Justiça dão ao peremptório Tarso Genro a chance de nomear desembargador, no apagar das luzes do governo; assim ele recompensa quem está na origem da Operação Rodin


Em sessão administrativa realizada nesta segunda-feira (24/11), os desembargadores que compõem o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul escolheram três advogados para integrarem a lista tríplice dos candidatos a desembargador na vaga destinada à OAB por força do Quinto Constitucional. Os advogados escolhidos são: Paulo Roberto Cardoso Moreira de Oliveira - 18 votos; Sérgio Miguel Achutti Blattes - 16 votos; Gilberto Koenig - 14 votos. Também concorreram à vaga na lista tríplice Cesar Emílio Sulzbach (8 votos), Igor Koehler Moreira (8 votos) e Nelson Dirceu Fensterseifer (7 votos). A partir de agora, a lista será encaminhada ao Governador do Estado, que fará a escolha entre os três nomes. Não é preciso nem ter qualquer dúvida sobre qual será a escolha do peremptório petista "grilo falante" e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro. O escolhido será, sem sombra de dúvida, o advogado Sérgio Blattes, de Santa Maria. Sua escolha será uma recompensa pelo papel que ele desempenhou na origem da Operação Rodin, deflagrada quando Tarso Genro era ministro da Justiça e chefe maior da Polícia Federal. Essa operação político-policial, desenvolvida pela KGB petista, devastou e aterrorizou toda a classe política gaúcha. O resultado dessa operação foi a vitória sem oposição do petista grilo falante em primeiro turno para o governo do Rio Grande do Sul, no qual ele teve uma atuação mais do que desastrosa. E agora o Tribunal de Justiça completa o desastre, permitindo que ele nomeie mais um desembargador. Não custava nada aos desembargadores segurarem a apreciação dessa lista por mais um tempo. Não teria sido novidade alguma. Listas anteriores já foram seguradas por muito tempo pelo Tribunal de Justiça. Obviamente, foi uma prestação de serviço derradeira do Tribunal de Justiça ao governo do petista Tarso Genro. Essa bondade embute alguma outra recompensa? Que tal o pagamento do auxilio-moradia? O mais irônico é que o Tribunal de Justiça gaúcho concede ao peremptório petista o direito de nomear seu derradeiro desembargador quando este foi o responsável pela devastação do fundo de depósitos judiciais, do qual o Poder Judiciário é guardião (dinheiros das partes), e que foi apropriado na mão grande pelo governador petista em sua desastrada gestão. Esse é o Rio Grande do Sul..... não há o que se esperar deste Estado. O nome de Sérgio Blattes já havia sido rejeitado em vez anterior. Desembargadores disseram, no hall do Plenário do Conselho do Tribunal de Justiça, que a última coisa que desejavam para sua vida e sua história seria constar na lista de aprovação de alguém apontado como racista. Na época, Sérgio Blattes fazia parte da comissão de concurso da Corregedoria do Tribunal de Justiça, responsável pelo concurso para cartórios judiciais que vetou a utilização de cotas. Por isso houve uma manifestação da comunidade negra em frente ao Tribunal de Justiça, justo quando estava em votação o nome de Sérgio Blattes para a lista tríplice. Ele acabou rejeitado. A manifestação teve a presença inclusive do ex-governador Alceu Collares. Sérgio Blattes é ligado à comunidade palestina no Estado do Rio Grande do Sul.

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