quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Renan Calheiros diz que "PMDB é insubstituível na relação com governo"

Renan Calheiros, presidente do Senado

Em meio a insurgência de rebeldes do PMDB contra o Planalto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira que seu partido é "insubstituível" na relação com o governo e com o PT. "Estamos em meio a uma aliança que tende a ser mais produtiva do que já foi", disse. Defendendo "mudanças" e "ajustes", Renan argumentou, ao chegar à reunião do partido que discute uma proposta de reforma política, que "o PMDB é insubstituível nessa caminhada".  Sobre o papel que a legenda terá no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, Renan disse que o PMDB "quer fortalecer seu papel de interlocução". "Nessa relação você não substitui facilmente os atores", disse. "Você compõe a partir de um quadro de alianças que já está posto". Renan minimizou os atritos entre o PMDB e o PT na disputa pela presidência da Câmara, já que os peemedebistas trabalham para viabilizar a candidatura do deputado Eduardo Cunha (RJ). "Quando não é possível fazer uma composição, vai ter que ir para a eleição". O vice-presidente Michel Temer, que comanda o encontro desta manhã, também preferiu minimizar as divergências internas dentro do PMDB. Disse que o clima foi "apaziguado" na terça-feira, num jantar promovido no Palácio do Jaburu com a presença de mais de 200 lideranças da sigla. Ao ser questionado sobre o espaço do PMDB no próximo governo, Temer disse que o tema é de competência da presidente Dilma. "É uma matéria da presidente Dilma. Ela que escolhe os ministros. Muito provavelmente, ela vai ouvir os partidos".

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