quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Aécio Neves desmancha as mentiras eleitoreiras de Dilma no plenário do Congresso e gruda na testa do deputado e senador que votar a favor do PLN 36 o seu preço de venda: R$ 748 mil para aprovar o estelionato fiscal

Aécio Neves, em pronunciamento no plenário do Congresso Nacional, na sessão que irá tentar votar o criminoso PLN 36, escancarado estelionato fiscal, que acaba com a Lei de Responsabilidade Fiscal e apaga o crime de Dilma Rousseff, relacionou as várias mentiras da então candidata, saindo aplaudido de seu contundente discurso. 

O presidente nacional do PSDB e candidato derrotado nas eleições, senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez um duro discurso inflamado, afirmando que cada parlamentar da base aliada tem um "preço" para votar a favor da proposta que muda a meta fiscal de 2014. Ele disse que Dilma coloca o Congresso de "joelhos e de cócoras". Aécio Neves disse que estava se referindo ao fato de a presidente Dilma Rousseff ter condicionado a liberação de verba para pagamento das emendas parlamentares à aprovação da proposta que permite ao governo descumprir a meta fiscal de 2014. Dilma editou decreto liberando uma verba de R$ 444,7 milhões para as emendas, o que dá uma cota individual de R$ 748 mil para cada um dos 594 parlamentares (513 deputados e 81 senadores). O discurso do tucano provocou gritos, aplausos e vaias dos parlamentares dos partidos da base. "Não foi a verdade, a sinceridade que venceu essas eleições. Hoje, a presidente da República coloca de cócoras esse Congresso, ao estabelecer que cada parlamentar tem um preço. Cada um vale R$ 748 mil! Isso é uma violência jamais vista nesta Casa! Estarei vigilante. É triste hoje!" disse Aécio Neves, aos gritos, enfático e tendo a voz abafada por aplausos e protestos dos governistas, acrescentando: "Hoje, a presidente da República coloca de joelhos a sua base no Congresso". Aécio Neves subiu à tribuna para fazer um discurso citando as declarações da presidente Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral, sobre o desempenho da economia. O líder tucano disse que a presidente mentiu ao dizer que a economia estava indo bem e que a meta fiscal deste ano seria cumprida. "E, infelizmente, nas eleições não foi a verdade que prevaleceu, E, se estamos votando uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, é que não foi dada à população a oportunidade de conhecer a verdade do que ocorre no Brasil". "O Congresso está hoje ferindo de morte um dos principais pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal", continuou Aécio Neves. Ele lamentou ainda que as galerias estivessem vazias e lembrou dos tumultos da noite anterior. "E que tivéssemos aberto as galerias ontem sem que precisássemos presenciar as cenas que presenciamos", disse ele. Derrotado em outubro como candidato PSDB à Presidência, Aécio Neves disse que a "democracia tem nas eleições o seu momento mais sublime" e passou a listar as promessas de Dilma na área econômica. "Lembro que, no dia primeiro de outubro, a presidente disse: temos um desempenho fiscal inquestionável. Mentiu a presidente da República, ou desconhecia a realidade fiscal do país?" - acusou Aécio, acrescentando: "Hoje, o governo reeleito anuncia a intenção de promover um choque fiscal que pode chegar a 96 bilhões. E repito o que disse a presidente no dia 6 de agosto, na CNA: acredito que teremos condições de cumprir o superávit previsto no início do ano. E disse ainda: eu não mudo dos direitos trabalhistas nem que a vaca tussa, e agora anuncia que abono salarial serão revistos", provocou Aécio Neves.

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