quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Depois da saída do petista Hage, CGU passa a devassar a vida de funcionários da Petrobras

O pânico se estabeleceu nas principais diretorias da Petrobras, sobretudo as enroladas na roubalheira do Petrolão (Abastecimento, Serviços, Gás e Energia, entre outras): auditores da Controladoria Geral da União (CGU) notificaram os funcionários a oferecerem voluntariamente a quebra do sigilo bancário referente aos últimos sete anos. A CGU quer examinar até a evolução patrimonial de cada um. Além da quebra de sigilo bancário, funcionários que fizeram viagens internacionais, mesmo em férias, terão de explicar cada uma delas. Os funcionários não são obrigados a abrir mão do sigilo bancário, mas quem não o fizer ficará sujeito a vê-lo quebrado na marra, na Justiça. O problema é que os bancos alegam dispor apenas de extratos bancários de até três anos, e a CGU não abre mão dos sete anos. A CGU parece haver renovado a motivação após o anúncio da saída do ministro Jorge Hage, velho e disciplinado militante do PT.

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