sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Eduardo Cunha diz que nova CPI da Petrobras é inevitável


Candidato à presidência da Câmara em 2015, o deputado federal reeleito Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou nesta sexta-feira que considera "inevitável" a instalação de uma nova Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o escândalo de corrupção na Petrobras. Conhecido desafeto da presidente Dilma Rousseff (PT), o peemedebista era integrante da atual comissão que apresentou na quarta-feira um relatório sem pedir o indiciamento de ninguém pelos desvios da estatal. "No momento em que aconteceram as delações premiadas esta CPMI morreu. Está morta porque não há o que fazer. Vai investigar algo que não conhece", disse o parlamentar, referindo-se principalmente aos depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, nos quais foram citados parlamentares envolvidos no esquema. "Conhecidas as delações, acho inevitável ter outra CPMI. Até porque, quem fez esta, conhecendo as delações, quer continuar a investigar", completou Eduardo Cunha. Nesta sexta-feira, o deputado reuniu-se com parlamentares mineiros para pedir apoio à sua candidatura à presidência da Casa. Antes do evento, Cunha encontrou-se com o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), com o governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho (PP), e com o governador eleito, Fernando Pimentel (PT). Apesar de estar em plena campanha para presidir a Câmara, ele ressaltou que foram apenas visitas de "caráter pessoal". Eduardo Cunha deve disputar a presidência da Casa contra Arlindo Chinaglia (PT-SP), nome do Palácio do Planalto. 

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