quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Lobão nega participação em desvios na Petrobras e diz que deixará ministério

O ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que deixará o cargo em 1º de janeiro, negou estar envolvido em qualquer esquema de desvio de recursos da Petrobras. Lobão é um dos supostos políticos citados pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa durante seu processo de delação premiada como beneficiário do esquema desbaratado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal. O ministro disse que até hoje não sabe do que está sendo acusado e, por isso, não pode fazer sua defesa de forma adequada. Mas já adiantou que não tem responsabilidade sobre atos da empresa.
"Digo e repito que não devo nada. Estou isento de qualquer culpa, venha ela de onde vier", afirmou o ministro. Lobão também defendeu a gestão da atual presidente da empresa, Graça Foster, a quem qualificou de gestora "rigorosa e séria". Segundo ele, a empresa é fiscalizada com rigor, seja pela auditoria interna, externa e também pelo Tribunal de Contas da União que, segundo ele, solicita ao ano mais de 100 mil documentos da companhia. Lobão enfatiza, entretanto, que mais fiscalização é sempre uma boa medida. "A Petrobras não está solta no espaço. Ela é fiscalizada. No que depender de Graça Foster, tudo se corrigirá rápido e bem", disse o ministro.

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