terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O petista Humberto Costa rebate crítica de Aécio Neves ao PT

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), defendeu a presidente Dilma Rousseff da acusação feita pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) de que a petista teria sido reeleita graças à ação de uma "organização criminosa", no caso o PT, que atua dentro das empresas ligadas ao governo. "O quixotesco perdedor das eleições de outubro continua lutando contra imaginários moinhos de vento. Já estamos em dezembro. Não é possível que, mais de um mês depois do pleito, Vossa Excelência ainda esteja em um mundo à parte, ora agindo como se recontasse votos, ora criando novas teorias contra a legitimidade da presidenta reeleita, ora acenando até para setores golpistas da sociedade", afirmou Humberto Costa em discurso na tribuna do Senado nesta segunda-feira. Em entrevista à Globo News no último sábado, Aécio Neves fez diversas críticas à presidente e afirmou que havia perdido a eleição não para o PT, mas para "uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está". A acusação foi tratada como "infâmia" pelo líder do PT, que acusou Aécio Neves de criar o seu próprio "enredo" para explicar a derrota nas urnas. "É uma infame ópera-bufa, essa que está sendo protagonizada pelo que chamo de ''candidato derrotado em exercício'', onde sobejam atuações de péssimo gosto e para as quais há cada vez menos holofotes", disse. O petista aconselhou Aécio Neves a "virar a página" e "abrir um novo livro" para atuar como oposição de maneira legítima e ajudar o País a avançar. A coisa mais engraçadinha que existe é um petralha querendo ensinar a um oposicionista como ele deve fazer oposição. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também rebateu as críticas de Aécio Neves e afirmou que o PT vai entrar na Justiça contra as declarações do tucano. "Ele (Aécio) passou de todos os limites". Quem passou dos limites foram todos os petralhas que assaltaram a Petrobras e corromperam o sistema político brasileiro. Para Lindbergh, o tucano agiu dessa maneira porque está com medo de perder espaço no PSDB e, consequentemente, não ser o nome da sigla para disputar a Presidência em 2018. "Ele tenta radicalizar o seu discurso porque está perdendo espaço dentro do seu próprio partido. Por isso, tenta gritar mais alto", disse.

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