quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Sérgio Machado, o presidente da Transpetro delatado por Paulo Roberto Costa, não quer largar a mamata de jeito nenhum, agora tenta prorrogar licença


Sérgio Machado, presidente licenciado da subsidiária de transporte da Petrobras, Transpetro, tem até amanhã para reverter a decisão do Planalto de substituí-lo no cargo. Segundo fontes, Sérgio Machado, citado na Operação Lava Jato da Polícia Federal por envolvimento em esquema de corrupção, está recorrendo a padrinhos políticos para tentar conseguir uma prorrogação da licença de 30 dias. Assim espera ganhar tempo para se desvincular das denúncias de irregularidades na estatal. Nos bastidores, o comentário é que já circulam nomes para a vaga. Entre eles estariam o de Marcelino Guedes, ex-presidente da Refinaria Abreu e Lima (imagina só..... é um destrambelhamento corruptivo esse governo petralha), cujos gastos de construção são alvo de investigação da Polícia Federal; e Marcelo Renó, ex-diretor da Transpetro. Oficialmente, Sérgio Machado, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que tomará a decisão de retornar ou não à Transpetro nessa quinta-feira e que a decisão ainda não estaria tomada. O Planalto já bateu o martelo pela demissão de Machado, cujo cargo deve continuar sendo indicado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ou seja, vai ser mantido o mesmo esquemão. O governo petista é intrinsicamente bandido, como o PT. O presidente da Transpetro entrou de licença por 30 dias depois que auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) se negou a validar o resultado da Petrobras relativo ao terceiro trimestre. Entre outros pontos, a auditora demonstrou ao conselho de administração da petroleira constrangimento em referendar um balanço financeiro de uma empresa que tem entre os seus quadros principais uma pessoa denunciada por corrupção. Sérgio Machado foi apontado pelo ex-diretor da estatal e delator na Operação Lava Jato da Polícia Federal, o delator Paulo Roberto Costa, como integrante de um esquema de corrupção na companhia. Paulo Roberto Costa disse ter recebido das mãos de Sérgio Machado R$ 500 mil como pagamento de propina por favorecimento de uma fornecedora em licitação. Enquanto não termina a licença do ex-senador, a Transpetro está sendo comandada pelo diretor Cláudio Ribeiro Teixeira Campos, funcionário de carreira da Petrobras. Os dois nomes avaliados para substituir Machado já foram diretores da Transpetro. Marcelino Guedes entrou na Petrobras em 1987. Na subsidiária de logística da estatal foi gerente geral de Novos Negócios e Parcerias e diretor de Terminais e Oleodutos. Esteve à frente da Refinaria Abreu e Lima desde agosto de 2008, quando Paulo Roberto Costa não comandava mais as obras, alvo de investigação por denúncia de superfaturamento. Guedes deixou o cargo quando a refinaria foi incorporada pela controladora Petrobras e deixou de ter presidente, em dezembro do ano passado. Desde então, a refinaria vem sendo comandada pelo gerente-geral Valdison Moreira. Já Marcelo Renó, também cotado para a vaga, esteve na diretoria de Gás da Transpetro até dezembro de 2013, quando, por determinação de Sérgio Machado, foi substituído por Campos, atual presidente interino da empresa.

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