segunda-feira, 30 de junho de 2014

CIENTISTAS DESCOBREM "SUPER-TERRA" A APENAS 16 ANOS-LUZ DE DISTÂNCIA

Cientistas descobriram uma Super-Terra potencialmente habitável a apenas 16 anos-luz (equivalente a 151,3 trilhões de quilômetros) do nosso planeta, o que a torna a mais próxima já descoberta. O planeta Gliese 832 c têm por volta de 5,4 vezes a massa da Terra e orbita uma estrela ao redor da qual já foi encontrado também um planeta semelhante a Júpiter. Os cientistas anunciaram a descoberta na última semana e a pesquisa, liderada por Robert Wittenmyer, astrônomo da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, será publicada no periódico The Astrophysical Journal. O novo planeta está mais próximo de sua estrela do que a Terra do Sol, mas recebe uma quantidade de calor parecida, pois orbita uma anã-vermelha, mais fria do que o Sol. O planeta foi adicionado ao Catálogo de Exoplanetas Habitáveis e foi classificado no Índice de Similaridade com a Terra (ESI) como um dos três mais parecidos com o nosso planeta. Informações ainda desconhecidas, como sua composição ou atmosfera, podem reduzir a semelhança com nosso planeta. Se ele for envolto por uma atmosfera densa, típica de Super-Terras, por exemplo, talvez suas temperaturas sejam quentes demais para torná-lo habitável.

O PETISTA GUIDO MANTEGA DIZ QUE O DÉFICIT FISCAL DE MAIO "NÃO IMPORTA TANTO ASSIM"....

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou nesta segunda-feira o déficit fiscal do setor público consolidado acima de 11 bilhões de reais em maio, que foi o pior resultado mensal para as contas públicas do Brasil desde dezembro de 2008. "O que interessa sobre o superávit primário é o resultado que teremos em dezembro deste ano", disse o ministro, referindo-se à meta consolidada do governo para o ano todo, que é de 99 bilhões de reais, ou 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB). A afirmação do ministro foi feita durante o anúncio da manutenção do desconto no imposto sobre produtos industrializados (IPI) para veículos 1.0 nesta segunda-feira. Mantega foi questionado sobre o resultado fiscal. O déficit divulgado nesta segunda-feira se refere à economia dos governos federal, estaduais e municipais, além das empresas estatais, para o pagamento dos juros da dívida. Trata-se do primeiro déficit para meses de maio de toda a série histórica do Banco Central e também o maior rombo desde dezembro de 2008, quando o resultado negativo foi de 20,95 bilhões. Em abril, o resultado foi positivo em 16,89 bilhões de reais. Na sexta-feira, o Tesouro Nacional divulgou o resultado fiscal apenas do governo central, composto pelas contas do Banco Central, da Previdência e do Tesouro. O déficit primário acumulado em maio pelos três entes foi de 10,5 bilhões de reais — o pior resultado para meses de maio desde o início da série histórica.

EM BELO HORIZONTE, PREFEITO CONTRARIA O PSB E FECHA COM O PSDB

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), reafirmou seu apoio ao candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSDB, Pimenta da Veiga. Lacerda já havia informado sua posição, mas a divulgação oficial ocorreu só nesta segunda-feira, quatro dias depois de o diretório mineiro do PSB decidir pela candidatura própria com Tarcísio Delgado. No início do encontro, o prefeito leu uma carta endereçada à direção estadual do PSB. "Coerência na vida pessoal e na vida pública. Pautado por essa coerência, externo a minha total discordância com a decisão da Executiva Estadual do PSB de lançar candidatura própria a governador nas eleições deste ano. Tal decisão desconhece a história política que vem sendo construída para os avanços que Minas Gerais têm alcançado ao longo dos últimos anos. Em nome da coerência, faço um apelo à Executiva Estadual do PSB para que reavalie a decisão de lançar candidatura própria ao governo do Estado", diz o documento. Lacerda disse que não conversou com Eduardo Campos, que disputará a Presidência pelo PSB, sobre a sua decisão. "Na quinta-feira passada, telefonei para o secretário-geral nacional do partido, Carlos Siqueira, para falar que a decisão de candidatura própria prejudicaria as eleições de deputados estadual e federal", declarou. "A questão regional tem pouco a ver com a questão nacional. Alianças regionais estão acontecendo de formas diferentes das nacionais em todos os partidos", disse ele. O prefeito de Belo Horizonte ainda comentou que, nas eleições de 2012, a direção nacional do PSB insistia em uma aliança com o PT na capital mineira, e o diretório estadual do PSB não aceitou. "Nessa época uma aliança dessa não era coerente para Minas", disse. "A relação entre governo e capital sempre foi pacífica dentro do jeito mineiro de agir. Pimenta é uma pessoa de altíssimo nível e mantém o diálogo", completou.

DÍVIDA PÚBLICA SOBE 3,6% EM MAIO E ALCANÇA R$ 2 TRILHÕES

A dívida pública interna subiu 3,57% e atingiu 2,03 trilhões de reais em maio, mês em que o governo federal não conseguiu poupar recursos para o pagamento dos juros, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira. A dívida interna foi impactada pela emissão líquida (quando o volume de títulos emitidos é superior ao de resgates) de 51 bilhões de reais em títulos e a despesa de 18,8 bilhões de reais com juros, o que aumentou o endividamento público. Em maio, o setor público registrou déficit primário de 11 bilhões de reais. O Tesouro anunciou ainda que o estoque da dívida pública federal (o saldo total da dívida incluindo também a dívida externa) subiu 3,43% no período, chegando a 2,123 trilhões de reais. De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida pública pode chegar ao patamar de 2,32 trilhões de reais no fim deste ano,  198 bilhões a mais em relação ao fechamento de 2013. Em maio, a participação dos títulos prefixados no estoque da dívida subiu para 39,68%, frente a 38,66% no mês anterior. A meta para o ano é que os títulos prefixados representem entre 40% e 44% do estoque total da dívida. A participação de papéis corrigidos por índices de preços na dívida caiu para 36,67% em maio ante 37,52% em abril. Para o fim do ano, a meta é que fiquem entre 33% e 37% do estoque total. Já os títulos corrigidos pela Selic corresponderam a 19,39% do total do passivo ante 19,43% em abril. Para o término deste ano a meta do governo é que fiquem entre 14% e 19%. Os dados apresentados pelo Tesouro mostram ainda que os investidores estrangeiros reduziram sua participação no estoque da dívida mobiliária interna para 18,22%, ante 18,79% em abril.

PELEGADA SINDICALEIRA PEDE PARA O ALCAGUETE LULAX9 INFLUIR MAIS NO PROGRAMA DE DILMA

A reunião entre o ex-presidente e alcaguete LulaX9 (delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr.) e lideranças sindicais, na manhã desta segunda-feira, no Instituto Lula, criou um “comitê unitário de sindicalistas” que apoiarão a presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro. Segundo dirigentes que participaram do encontro, LulaX9 e o ex-ministro Luiz Dulci receberam bem as reivindicações dos sindicalistas, que pleitearam maior influência no programa de governo da presidente Dilma Rousseff. “O presidente Lula se comprometeu em também influenciar na pauta trabalhista. Foi positivo não só para nós, mas principalmente para a Dilma”, afirmou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. A maioria dos dirigentes presentes era da Força Sindical, central à qual pertence o deputado federal Paulo Pereira da Silva, que recentemente declarou apoio a Aécio Neves (PSDB). “Não foi uma reunião para contrapor o Paulinho, respeitamos a decisão dele, mas ela não é unânime”, disse Jorge Nazareno, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e filiado ao PT. Ele ressaltou ainda que o encontro foi uma “conversa de dirigentes” e que “a central é neutra”. Juruna reforça o discurso de que há um respeito dentro da Força Sindical sobre o posicionamento de Paulinho e diz que a maioria dos dirigentes presentes ao encontro com Lula apoiará o ex-presidente da Força. Além de sindicalistas da Força Sindical, havia também dirigentes de outras centrais, como a petista CUT.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO RESPONSABILIZA A PETISTA DILMA ROUSSEFF E DIRIGENTES DA PETROBRAS POR U$ 126 MILHÕES DE PREJUÍZO PARA O PAÍS NA COMPRA DA REFINARIA DE PASADENA

Um relatório inédito da área técnica do Tribunal de Contas da União indica que os dirigentes Petrobras causaram um dano de pelo menos US$ 126 milhões aos cofres da estatal por terem desconsiderado um laudo de avaliação da refinaria de Pasadena, elaborado por uma consultoria contratada pela própria companhia e com apontamento de um preço do empreendimento inferior ao que acabou sendo pago. O documento do TCU cita ainda que a estatal declarou ter pago US$ 170 milhões pela metade de um estoque que não valeria US$ 66,7 milhões. Os auditores do TCU consideram que, no caso dos estoques, há indício de irregularidade na maneira como a Petrobras tratou do assunto. A estatal informou ao mercado que pagou os US$ 170 milhões por estoques de produtos que estavam na refinaria na época da compra. Mas, ao analisar os detalhes do contrato, os auditores dizem que essa cifra efetivamente paga e declarada ao mercado não tinha relação com os estoques. Era de outra natureza, fazia parte de ajuste de preço na transação comercial. Os indícios de irregularidades são citados no primeiro parecer técnico elaborado pela Secretaria de Controle Externo (Secex) de Estatais do TCU, responsável pelo amplo pente-fino realizado no processo de compra da refinaria de Pasadena, no Texas. O procedimento foi instaurado em fevereiro de 2013, sob a relatoria do ministro José Jorge. Em 27 de novembro, o diretor da Secex, Bruno Lima Caldeira, supervisor da fiscalização, concluiu um documento de 17 páginas com apontamentos de indícios de irregularidades na aquisição de Pasadena. Trata-se de um “exame técnico” preliminar, a partir das primeiras descobertas das equipes de auditoria. As investigações prosseguem até a conclusão do relatório final, que será submetido ao gabinete do ministro para, então, ser apreciado em plenário. A Petrobras continua fornecendo diversos documentos para tentar derrubar os indícios de irregularidades. No documento, é possível saber pela primeira vez (todo o processo é sigiloso) quem são os gestores listados no rol de supostos responsáveis pelo negócio. Os integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva da Petrobras na ocasião da aprovação da compra, em 2006 são listados como responsáveis a serem investigados. Entre eles estão a presidente Dilma Rousseff, que presidia o conselho quando era ministra da Casa Civil; o ex-presidente da Petrobras, o petista José Sergio Gabrielli; e os ex-diretores Nestor Cerveró, da Área Internacional, e Paulo Roberto Costa, de Abastecimento, este último preso no Paraná por conta de supostos desvios e lavagem de dinheiro de obras da estatal. (O Globo)

PP DE MALUF DEBANDA DA CANDIDATURA DO PETISTA ALEXANDRE PADILHA, POR ORIENTAÇÃO DO ALCAGUETE LULAX9

No último dia do prazo para a composição de alianças para as eleições de outubro, o PP decidiu abandonar nesta segunda-feira a campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo e apoiar o rival Paulo Skaf (PMDB). A decisão foi tomada por "maioria absoluta" da Executiva estadual, segundo nota divulgada pelo partido. Apontada pela cúpula do PT como a prioridade das eleições estaduais, a campanha de Padilha prometia formar a maior aliança do partido numa corrida ao Palácio dos Bandeirantes, mas acabou desidratada por partidos alinhados com a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Agora, o petista reúne o apoio de PCdoB e PR. A principal opção dos "dilmistas" no maior colégio eleitoral do País foi Skaf, também escolhido por PROS, PDT e PSD. Nos bastidores, interlocutores dos partidos justificam a adesão a Paulo Skaff pelo maior capital político do peemedebista que é presidente licenciado da Fiesp e protagonizou nos últimos meses uma série de campanhas da entidade na televisão, além de ter disputado as eleições de 2010, ficando em quarto lugar, com 4,56 % dos votos. O empresário tem como principal fiador o vice-presidente da República, Michel Temer. Afilhado político do alcaguete Lula (denunciava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr.), o "poste" Padilha estréia em eleições e é uma aposta para quebrar os 20 anos de gestão tucana no Estado. Ele deixou o comando do Ministério da Saúde do governo Dilma no começo do ano para se tornar mais conhecido. O efeito das caravanas realizadas por mais de 100 cidades paulistas ainda não se refletiu nas pesquisas. O petista ocupa a terceira colocação, com 3% das intenções de voto, atrás de Skaf (21%) e Alckmin (44%). O QG de Padilha, no entanto, alega que a campanha só começa após a Copa e que ele deve manter o tradicional eleitorado petista em São Paulo de 30%, além de crescer. A mudança de rota do PP ocorre um mês após o partido declarar apoio a Padilha. Na época, o presidente estadual do PP, Paulo Maluf, protagonizou uma foto com o petista, que celebrou a união. O rompimento começou a ser discutido na semana passada após pressão da maioria da bancada federal do partido em São Paulo. O comando do partido era contra, mas acabou derrotado. O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), tentou reverter o quadro, chegando a discutir eventuais nomes para a vice de Padilha, mas não teve sucesso. Com a saída do PP, o PT vai retomar conversas com PR e PCdoB para definir o nome para vice na chapa que tem o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) buscando a reeleição. Os petistas negociaram com o PR a indicação do presidente estadual da sigla, Tadeu Candelaria, para a primeira suplência de Suplicy. Nos últimos dias, após ameaça de uma nova debandada do PCdoB, tradicional aliado, o PT passou a pressionar o PR para indicar o vice. O nome seria do deputado Milton Monti (PR-SP). Já o PCdoB lançou Nivaldo Santana para o posto.

PELA UNIDADE, PSDB CONFIRMA SENADOR ALOYSIO NUNES COMO VICE NA CHAPA DE AÉCIO NEVES

O PSDB confirmou nesta segunda-feira o nome do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) como vice na chapa de Aécio Neves na corrida pelo Palácio do Planalto. A decisão foi comunicada pelo próprio candidato tucano à Presidência, após uma reunião da cúpula do PSDB, em Brasília: “Não é apenas um homem para ser vice-presidente da República, é um homem que, em qualquer eventualidade, está preparado para assumir a Presidência do Brasil”, afirmou o senador mineiro sobre o companheiro de chapa. O prazo para a escolha se encerrava nesta segunda-feira. A reunião também confirmou a aliança dos tucanos com outros sete partidos: DEM, PTB, SD, PTC, PTN, PMN e PTdoB. Serrista, Aloysio Nunes Ferreira tem 69 anos e foi um dos primeiros aliados do ex-governador de São Paulo a apoiar o nome de Aécio Neves para a Presidência da República. A escolha de seu nome como vice é interpretada como uma tentativa de consolidar a união do PSDB e, segundo interlocutores, atende à ala paulista do partido, que pressionava por uma chapa “puro sangue”. “É uma homenagem à coerência, matéria-prima essencial à vida pública e que, lamentavelmente, está em falta no Brasil A trajetória exemplar de Aloysio durante toda a sua vida, sempre na defesa da democracia, da liberdade, da ética na vida pública faz com que, a partir de agora, nossa caminhada se fortaleça enormemente,” afirmou Aécio Neves. Ex-secretário da Casa Civil de São Paulo, o senador tem ainda boa interlocução com prefeitos do interior do Estado. A escolha de Aloysio é também uma tentativa de Aécio Neves se firmar na região Sudeste. A última pesquisa Ibope aponta vantagem confortável para Dilma em São Paulo, maior colégio eleitoral do País. Aloysio Nunes Ferreira foi eleito senador em 2010 com mais de 11 milhões de votos, e é esse capital político que a campanha de Aécio Neves pretende utilizar nas eleições de outubro. Naquele ano, Orestes Quércia (PMDB) era o candidato mais forte da coligação tucana, mas se afastou para tratamento médico e pediu votos para Aloysio Nunes Ferreira, que subiu nas pesquisas e acabou se elegendo em primeiro lugar. Apesar de a lista de potenciais vices do tucano já ter incluído opções como a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie, a deputada Mara Gabrilli e o próprio José Serra, nos últimos meses as negociações tinham se resumido a dois nomes: o de Aloysio e o do ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati. Com o rearranjo político, Tasso foi confirmado como candidato ao Senado pelo Ceará, em composição com o peemedebista Eunício Oliveira. O senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM, será o coordenador-geral da campanha. Ele também chegou a ser cotado como um possível vice de Aécio Neves, mas concordou com a indicação de Aloysio. O senador tucano foi filiado ao PMDB, elegeu-se duas vezes deputado estadual e uma deputado federal pela sigla. Em 1999, já no PSDB, conquistou por outros dois mandatos assento na Câmara em Brasília. Ele foi vice-governador de São Paulo, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República e ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso, e chefe da Casa Civil na gestão de José Serra.

OS TRÊS JOVENS JUDEUS SEQUESTRADOS PELO HAMAS ESTÃO MORTOS. OU: ISRAEL EXISTE COM PAZ OU COM GUERRA, MAS CORRENTES PALESTINAS DEPENDEM DA GUERRA PARA EXISTIR

Jovens israelenses mortos

Lá vamos nós. Vejam estes rapazes. Trata-se dos jovens judeus Naftali Frankel, Gilad Shaar e Eyal Yifrach. Estão mortos. Foram sequestrados no dia 12 deste mês, na Cisjordânia, pelo Hamas. Os corpos foram encontrados nesta segunda perto de Hebron. Tudo indica que foram mortos a tiros, mas os corpos estavam carbonizados. Os dois primeiros tinham 16 anos, e o outro, 19. Voltavam de uma escola religiosa quando foram capturados. E aí? Pois é… Antes que eu relembre o que escrevi aqui há dias, algumas considerações sobre a abordagem asquerosa da imprensa ocidental, quase sem exceção — e vale também para o Brasil.

Desde o desaparecimento dos três rapazes, Israel empreendeu incursões na Cisjordânia. Mais de 400 pessoas já foram detidas para interrogatórios, e houve também confrontos com militantes do Hamas. Adivinhem se não há um chororô mundo afora, acusando, como de hábito, a chamada “reação desproporcional” de Israel. Conheço poucos conceitos tão canalhas como esse. Então vamos ver: o Hamas se dá o direito de sequestrar quem quiser, de assassinar três jovens e ainda reivindica o poder de determinar se o Estado agredido reage assim ou assado? Nota à margem: não se fez clamor internacional nenhum em defesa dos três rapazes e em repúdio à ação dos terroristas. A impostura vai mais longe.
Quando se anunciou que o Vaticano mediaria uma conversa entre Shimon Peres, presidente de Israel, e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, escrevi o seguinte:
Hamas-fatah 1
Retomo
Eis aí. Abbas, que lidera a Fatah, a corrente que governa a Cisjordânia, resolveu “fazer as pazes” com o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, sem que este houvesse renunciado às suas práticas. Depois do encontro no Vaticano, o que se tem? Sequestro e mortos. Destaco: não se trata de uma escaramuça militar, num confronto, que resulta em mortos. Aqueles garotos não eram soldados numa frente de batalha. Mas quanto tempo demoraria para o mundo reagir se Israel decidisse selecionar alguns alvos do Hamas, comprometidos com o terrorismo, e eliminá-los? “Ah, mas seria diferente! Afinal, trata-se de um Estado…” É mesmo? Não é esse o status que se defende para os territórios palestinos? Não estão lá na ONU, como observadores? “Ah, mas ainda não são um Estado…” Entendo. E se defende que sejam, com práticas como essa? É claro que Israel vai retaliar. Se há alguém com outra resposta possível — sempre lembrando que há, a esta altura, um país indignado —, que, então, diga. Como fica Habbas nesse caso? Fez o acordo com o Hamas, mas pretende não ter nada com isso? Vamos ser claros? Israel existe com paz ou com guerra. Ocorre que coisas como Fatah e Hamas dependem da guerra para existir. Por Reinaldo Azevedo

PRIMEIRO MINISTRO NETANYAHU JURA QUE ORGANIZAÇÃO TERRORISTA HAMAS VAI PAGAR PELO ASSASSINATO DOS TRÊS JOVENS ESTUDANTES DA BÍBLIA

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o grupo terrorista islâmico Hamas irá pagar um preço muito alto pela morte de três adolescentes sequestrados na Cisjordânia. Israel anunciou nesta segunda-feira que encontrou os corpos dos três adolescentes perto da vila de Halhul, culminando no fim de uma frenética busca de duas semanas. Israel acusa a organização terroristas islâmica Hamas de estar por trás do sequestro. Em um comunicado, Netanyahu declarou que o "Hamas é responsável, e o Hamas irá pagar". Ele disse que os adolescentes "foram sequestrados e assassinados a sangue frio por animais selvagens". Netanyahu estava reunido com seu gabinete de segurança para discutir uma resposta ao caso. Desde 12 de junho, quando Naftali Fraenkel, Gilad Shaar e Eyal Yifrah desapareceram nas proximidades do assentamento de Alon Shvut, Israel acusava o Hamas de ter sequestrado os adolescentes e lançou grandes ações que levaram à detenção de 300 palestinos, acusados de serem integrantes do grupo terrorista islâmico. A ofensiva contra o Hamas levou tropas israelenses de volta ao centro de cidades palestinas em toda a Cisjordânia pela primeira vez desde 2002. O desaparecimento dos adolescentes provocou tensões políticas entre o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o Hamas. Abbas condenou o sequestro e disse que ele era uma ameaça aos interesses palestinos, ordenando que suas forças de segurança ajudassem Israel nas buscas aos garotos, medida que foi condenada pela organização terrorista Hamas.

LOBÃO FAZ MÚSICA PARA DENUNCIAR O FASCISMO DO PT, QUE ORGANIZA CAÇADA A JORNALISTAS - OUÇA, DECORE A LETRA, DIVULGUE A MÚSICA

O cantor, compositor e colunista Lobão: retrato de um tempo numa canção
O cantor, compositor e colunista Lobão: retrato de um tempo numa canção

A MARCHA DOS INFAMESAqueles que não são
E que jamais serão
Abusam do Poder,
Demência e obsessão.
Insistem em atacar
Com as chagas abertas do rancor,
E aos incautos fazer crer
Que seu ódio no peito é amor
Tanto martírio em vão,
Estupro da nação,
Até quando esse sonho ruim,
esse pesadelo sem fim?
Apedrejando irmãos
E os que não são iguais,
A destruição é a fé,
E a morte e a vida, banais.
E um céu sem esperança,
A Infâmia cobriu,
Com o manto da ignorância,
O desastre que nos pariu.
E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.
E até quando ouvir
Cretinos e boçais
Mentir, mentir, mentir,
Eternamente mentir?
Mas o dia chegará
Em que o chão da Pátria irá tremer,
E o que não é não mais será
Em nome do povo, o Poder.

SÓ 17% APROVAM A GESTÃO DE HADDAD: É A VOZ DA MAIORIA DIZENDO O QUE PENSA DO PREFEITO QUE GOVERNO PARA UMA MINORIA DE MILITANTES

AVALLIAÇÃO HADDAD
Na prancheta, Fernando Haddad, como prefeito de São Paulo, estava destinado a ser um dos grandes cabos eleitorais do candidato do PT ao governo do Estado — no caso, Alexandre Padilha, outro político de perfil igualmente coxinha, também inventado por Lula. Afinal, como confessou o ex-presidente, a sua intenção era iluminar este país com os postes que vai tirando da cachola. O tiro saiu pela culatra. Não convidem o eleitor e Haddad para um mesmo evento: o resultado é vaia na certa. Padilha já tentou grudar seu nome até ao de Paulo Maluf — que está, de mala e cuia, se mudando para a candidatura de Paulo Skaf, diga-se —, mas quer distância do prefeito de São Paulo, que hoje tira votos do PT. O Datafolha explica por quê.
Pesquisa realizada entre os dias 25 e 26 deste mês mostra que apenas 17% consideram a sua gestão ótima ou boa. Está no mesmo patamar de junho do ano passado (18%), mas um ponto abaixo, dentro da margem de erro. Os que consideram a gestão ruim ou péssima são 36% (40% há um ano). E os que a avaliam como regular são 44% (antes, 35%). Os que não sabem caíram de 13% para 3%. Os dados apontam que Haddad não se recuperou da derrocada iniciada com as manifestações de rua, há um ano. Seus números rivalizam com os piores momentos de Celso Pitta. A margem de erro desta pesquisa, que ouviu 1.101 pessoas, é de três pontos para mais ou para menos.
A pesquisa revela ao menos um dado curioso: aumentou de 74%, em setembro do ano passado, para 81% agora os que acham o trânsito na cidade ruim ou péssimo. Os que dizem que ele é ótimo ou bom caíram de 9% para 4%. Não obstante, 22% dizem que ele melhorou muito depois da introdução das faixas, e 42%, que melhorou um pouco. Convenham, esses números não são compatíveis entre si, mas são explicáveis: a faixa se tornou uma espécie de questão moral. As pessoas têm certo constrangimento de criticá-las e, quem sabe?, ser acusadas de inimigas dos pobres… Só 9% dizem que o trânsito piorou muito, e 6%, que piorou um pouco.
A péssima avaliação de Haddad é, antes de tudo, uma questão de justiça. Ele prometeu criar 150 km de corredores de ônibus. Até agora, nada. Os 36 km que estão em construção foram licitados na gestão Kassab. Anunciou a construção de 243 creches. Um ano e meio depois, entregou apenas 26, e há sete em obras. Vale dizer: já cumpriu 38% do mandato e entregou apenas 8,1% da promessa. Jurou de pés juntos que faria 20 CEUS — entregou só um, e há nove em andamento. Dez deles têm o terreno meramente escolhido. Na saúde, a coisa é mais dramática: ainda não se assentou um tijolo dos três hospitais anunciados. Das 43 UBSs, Haddad entregou só quatro, e há uma em obra. Fez-se também grande estardalhaço com a chamada “Rede Hora Certa” de atendimento; seriam 32 — há apenas seis unidades fixas e quatro móveis.
Haddad avançou nos projetos que não requerem recursos, como as faixas de ônibus — basta pintar a linha no chão e infernizar a vida dos motoristas: anunciou 150 km, e já há 337,3 km. Não por acaso, a população diz o óbvio: o trânsito piorou. O prefeito também foi célere no que não estava prometido: o programa “Braços Abertos”, por exemplo, aplicado na Cracolândia. Só que há um probleminha: na disputa eleitoral, ele anunciou uma ação de combate ao crack, e a Prefeitura fez justamente o contrário: entregou um pedaço do Centro da cidade a consumidores e traficantes e promoveu a legalização informal das drogas.
E olhem que, em razão da seca, Haddad não teve de enfrentar o principal demolidor de reputações de um prefeito em São Paulo: as enchentes. Acho, no entanto, que ele não terá mais essa moleza no futuro — não parece que voltaremos a ter tão cedo um ano como este no que diz respeito às chuvas.
Para encerrar, lembro que, dada a forma como Haddad conduz a Prefeitura, o que se vê é um prefeito refém dos sectários que não aceitam reajuste de ônibus, dos movimentos de supostos trabalhadores sem-teto e dos ongueiros que pretendem proclamar a República da Cracolândia. Essa gente ajudou a fazer a sua campanha e agora quer… governar! A esmagadora maioria dos paulistanos, que não se sente representada por esses extremistas, dá a sua opinião: Haddad é um dos piores prefeitos da história até aqui. Por Reinaldo Azevedo

PTB VAI ENTRAR EM JUÍZO PARA REQUERER O INDULTO PARA ROBERTO JEFFERSON

O PTB aprovou por unanimidade na sua convenção nacional, na sexta-feira, em Salvador (Bahia), uma moção apresentada pelo advogado gaúcho Luiz Francisco Correa Barbosa (juiz de Direito aposentado), para que o partido ingresse em juizo (tem legitimidade para isso) com pedido de declaração judicial de indulto para Roberto Jefferson, que está preso, cumprindo pena pela condenação no processo do Mensalão do PT. Roberto Jefferson reúne as condições legais para ser beneficiário do que está previsto em decreto de indulto presidencial assinado por Dilma Rousseff em 2012 e repetido em 2013. Trata-se do Decretro nº 7.873, de 26 de dezembro de 2012, art. 1º, inciso X, alínea “c” e art. 9º, § 2º, repetido no Decreto nº 8.172, de 24 de dezembro de 2013, art. 1º, inciso XI, alínea “c” e art. 11, § 2º, que extinguem a pena de Roberto Jefferson, privativa de liberdade, pecuniária e de restrição de direitos políticos. Quem deve declarar o cumprimento das previsões legais do decreto é a autoridade judicial, ou seja, no caso o Supremo Tribunal Federal.

LUIZ CARLOS BUSATO, PRESIDENTE DO PTB GAÚCHO, É DESMENTIDO PELO SEU PRÓPRIO PARTIDO, POR CAUSA DA SUBMISSÃO ABJETA AO PETISTA TARSO GENRO, QUE ORDENOU A SUA INVESTIGAÇÃO

Está armado um grande banzé nas hostes do PTB do Rio Grande do Sul, onde o presidente do partido, o deputado federal Luiz Carlos Busato, desautorizou a decisão da convenção nacional partidária, que resolveu pelo apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República, e subordinou o partido no Estado de maneira sabuja e abjeta ao governo do peremptório petista "grilo falante" tenente brigadeiro e poeta de mão cheia Tarso Genro, que mandou a Polícia Civil investigar a sua administração na Secretaria de Obras. Luis Carlos Busato foi à convenção nacional do partido realizada em Salvador, na última sexta-feira, manobrou para que houvesse uma decisão diferente, alegando que a bancada de deputados federais era contrária à posição majoritária da convenção, o que não cabia, mas discursou apoiando a decisão final da convenção, dizendo que a endossava após a aprovação. Aí então levou um poderoso puxão de orelhas de lugares tenentes do petista Tarso Genro, que o tem como refém, e então mudou de posição no Rio Grande do Sul. Toda a história é contada a seguir na seguinte mensagem passada ao editor de Videversus, jornalista Vitor Vieira, pelo advogado Luiz Francisco Correa Barbosa, secretário nacional jurídico do PTB, na noite deste domingo, junto com cópias de e-mails enviados por ele para a editora de Política de Zero Hora, jornalista Rosane Oliveira. Acompanhe as mensagens:
"Alô, Pessoal:
Nas convenções do RS e na nacional do PTB desagravei Luiz Carlos Busato, deputado federal, ex-secretário de Estado de Tarso e presidente no RS do Partido, porque sofreu acusação do governo gaúcho de graves irregularidades em sua Secretaria de Obras, depois, reveladas como infundadas e sem qualquer aviso prévio a ele, com largas entrevistas e divulgação das supostas irregularidades criminosas pelo Chefe da Casa Civil, com o governador, então, de férias no Uruguai. Por isso, disse, não poderia atender a seu apelo de votar no candidato do PT, que defende ardorosamente. Do mesmo modo, no âmbito nacional, porque o PT meteu o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, na cadeia. Vencido na Convenção Nacional, onde afinal declarou aceitar a decisão de coligação com o PSDB e Aécio Neves, aclamada, Busato concedeu inconformada entrevista a Rosane de Oliveira, publicada em ZH de 28 Jun-Sáb, que transcrevo abaixo, mas que sonegou à Convenção. Por isso, a direção nacional do Partido, por mim e o Secretário de Comunicações, deu-lhe resposta, que Rosane alega não poder publicar amanhã, 30, senão que 3ªf, 01 Jul, porque já fechada a edição, o que também transcrevo e peço divulgação, dada a relevância do assunto que certamente terá desdobramentos. Abraço agradecido, Barbosa.
A entrevista de Luiz Carlos Busato para Rosane Oliveira após a convenção nacional gerou a seguinte nota em Zero Hora
28 de junho de 2014 | N° 17843
POLÍTICA - Rosane de Oliveira
PTB APOIA AÉCIO À REVELIA DOS DEPUTADOS
Realizada em Salvador, a convenção nacional do PTB que aprovou o apoio a Aécio Neves (PSDB), ontem, revelou um partido dividido e lembrou o racha do PP no apoio a Dilma Rousseff. A diferença é que o PTB não tentará anular o resultado da convenção na Justiça, como fez o PP. Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou a pretensão do PP de anular a decisão. Representante do Rio Grande do Sul, o deputado Luiz Carlos Busato falou em nome da bancada federal e soltou o verbo no discurso que fez na convenção. Disse que o PTB estava sendo incoerente, por participar do governo até agora e, na última hora, virar a casaca:
– O problema não é o apoio a Aécio ou a quem quer que seja. É a forma obscura como o partido fez isso e que dá margem para todo tipo de especulação, inclusive para a suspeita de que houve uma grande negociata.
O diretório gaúcho não foi consultado pelo presidente do PTB, Benito Gama.
– Não recebemos sequer um telefonema. Ninguém da bancada foi consultado – reclama Busato.
O deputado avalia que o PTB “está caminhando para o fundo do poço” e que a forma como foi negociado o apoio a Aécio desmoraliza completamente o partido:
– Poucos dias antes, o PTB declarou apoio à presidente Dilma. Fizemos um almoço e lá estava a vereadora Cristiane Brasil (filha de Roberto Jefferson), abraçada na presidente. A virada de mesa indica que algo muito escuso ocorreu nos bastidores dessa negociação.
Busato diz que, por coerência, o PTB do Rio Grande do Sul vai apoiar Dilma e manter a aliança com Tarso Genro. No dia da convenção estadual, um interlocutor do PP chegou a procurar o PTB para tentar reverter a aliança com Tarso e atrair o partido para a candidatura de Ana Amélia Lemos, mas não obteve sucesso. Na próxima semana, o PTB vai indicar os suplentes de Olívio Dutra, candidato do PT ao Senado.”
Luiz Francisco Correa Barbosa respondeu para Rosane Oliveira com uma nota assinada por ele e Secretário Nacional de Comunicações do PTB, Onésimo Ferreira, pedindo publicação à resposta, nos seguintes termos:
De: Luiz Francisco Corrêa Barbosa [mailto:barbosalfc@uol.com.br]
Enviada em: domingo, 29 de junho de 2014 19:21
Para: Rosane de Oliveira
Cc: Luiz Francisco Corrêa Barbosa
Assunto: Nota de resposta à entrevista do deputado Busato, publicada no alto da página de Zero Hora, edição de 28 Jun 2014-Sáb.
Alô, Rosane:
Solicito a divulgação da nota que segue, em resposta à entrevista à sua Página 10, edição de 28 Jun 2014-Sáb. À disposição para qualquer outro esclarecimento. Abraço, Barbosa.
NOTA “O deputado Busato realmente disse na Convenção Nacional do PTB que falava em nome da Bancada federal e que lá só havia um deputado apoiando o candidato do PSDB. Soou estranho, mas ninguém quis causar constrangimento ao Companheiro, pois todos sabiam que lá estavam dois deputados que apóiam o PSDB em seus Estados, Eros Biondini (MG) e Josué Bengston (PA). O fato é que Busato não fala pela Bancada federal, pediu reunião de bancada para tirar uma nota, reunião que não houve e nota muito menos. O essencial é que não é a Bancada que decide essa questão – candidaturas à presidência da República  - a decisão é da Convenção Nacional do PTB e esta decisão foi tomada de forma inequívoca. No PTB o presidente não saiu correndo de seus convencionais que o apupavam para decidir de portas fechadas. No PTB não delegamos a decisão para uma Comissão esperar a nomeação de um ministro. Pelo contrário, dispensamos cargos e contrariamos o Poder neste processo, com independência e coragem para buscar a mudança que a maioria esmagadora da população brasileira deseja. Numa Convenção Nacional quem manda é a base do Partido, sempre muito distante dessas negociações de gabinete e insensível a elas. Pesquisem a base de todos os partidos e essa verdade aparecerá. Senão, basta ver o resultado da convenção do PMDB, que tem o Vice na chapa, cinco ministérios, o comando do legislativo federal e um “zilhão” de cargos e teve no resultado de sua convenção um placar típico de “saia justa”, ou mesmo o “volta Lula” que não cessa no PT. As suspeitas que Busato levanta na Zero Hora não foram ditas diante dos convencionais. Penso que Busato terá de responder a elas diante do Partido porque faltou com a verdade e lançou sobre o PTB graves suspeições que têm de ser apuradas e provadas. Busato preside o PTB no Rio Grande do Sul, que é o berço do nosso Partido, onde nossos Companheiros sempre defenderam a legenda com vigor e coragem contra aqueles que se lançam contra nós e por isso recebem um reconhecimento especial de todos os filiados do Brasil. Insatisfações existem sempre, divergências sempre serão toleradas, mas a vontade da maioria tem de ser respeitada e esta vontade foi manifestada de forma inequívoca e avassaladora. Busato entrou na contramão da história do PTB. Honésio P.P. Ferreira, Secretário Nacional de Comunicações; Luiz Francisco Corrêa Barbosa, Secretário Nacional Assuntos Jurídicos. 29 Jun 2014-Dom".
A jornalista Rosane de Oliveira respondeu com o seguinte e-mail:
"De: Rosane de Oliveira [mailto:rosane.oliveira@zerohora.com.br]
Enviada em: domingo, 29 de junho de 2014 19:23
Para: 'Luiz Francisco Corrêa Barbosa'
Assunto: RES: Nota de resposta à entrevista do deputado Busato, publicada no alto da página de Zero Hora, edição de 28 Jun 2014-Sáb.
Pelo adiantado da hora, só poderei publicar a sua contestação na coluna de terça ou no blog. A de amanhã já está fechada. Um abraço
Rosane"
E Barbosa concluiu: “Ok, Rosane: Então que seja em ambos, coluna e blog, logo que possível. Aguardo sua confirmação. Grato, Barbosa.
A real, real, é que Luiz Carlos Busato é um mero refém do peremptório governador petista "grilo falante" tenente brigadeiro e poeta de mão cheia Tarso Genro, que obteve sua submissão com o uso do método já conhecido da investigação policial. Foi assim na eleição que ele ganhou para o governo do Estado, quando amedrontou, previamente, todo o mundo político gaúcho, com a famigerada Operação Rodin, conhecida hoje como "Conspiração Rodin", e agora com a fuleira operação de investigação das obras de reformas das escolas públicas na Rio Grande do Sul. O tenente brigadeiro e poeta de mão cheia Tarso Genro já tinha sob seu absoluto controle o dono do PTB no Rio Grande do Sul, e obteve o controle a submissão de Luiz Carlos Busato, o presidente fantoche atual do partido no Estado, com a investigação das obras das escolas. O método é conhecido e infalível, o que demonstra a dimensão moral de parte considerável da classe política gaúcha. Na verdade, como Busato foi corrido para fora da convenção estadual do seu partido, sob vaias, é certo que o PTB do Rio Grande do Sul entregará ao peremptório petista "grilo falante" tenente brigadeiro e poeta de mão cheia Tarso Genro apenas o tempo de propaganda na televisão e no rádio, enquanto as bases seguirão a orientação da convenção nacional e darão apoio a Aécio Neves a presidente e Ana Amélia Lemos ou José Ivo Sartori a governador. Luiz Carlos Busato, que já está com a vida pessoal toda complicada, agora corre o sério risco de não conseguir reeleição a deputado federal.

domingo, 29 de junho de 2014

ESTUDANTES AMERICANOS DERRUBAM NA JUSTIÇA LEI QUE IMPEDIA A DEMISSÃO DE PROFESSORES INCOMPETENTES

A batalha judicial conhecida com Vergara versus Califórnia começou em 2012 com uma ação movida por nove estudantes do Estado — entre eles, as irmãs Beatriz e Elizabeth Vergara, alunas de Los Angeles que acabaram cedendo o sobrenome ao caso. Durante o processo, os estudantes foram apoiados pela ONG Student Matter, criada em 2010 pelo magnata das telecomunicações David Welch, que contratou seis advogados de um dos mais renomados escritórios de advocacia dos Estados Unidos para assumir a causa. Antes de proferir o veredicto, a Justiça ouviu depoimento de mais de 30 pessoas. Em 2012, nove estudantes da Califórnia pediram na Justiça a revogação da lei que dificultava a demissão de professores de escolas públicas do Estado. O objetivo era impedir que maus docentes continuassem atuando em sala de aula. Há três semanas, veio o veredito favorável — e inédito — da Suprema Corte da Califórnia, elogiado pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos e criticado pelos sindicatos. "A questão central não é demitir ou não maus professores, mas garantir ensino de qualidade às crianças. É um direito constitucional", diz John Deasy, superintendente de Educação de Los Angeles, que testemunhou no processo em favor dos estudantes. Deasy chefia a maior rede de escolas públicas da Califórnia e segunda maior dos Estados Unidos, com 1.300 escolas, 27.800 professores e mais de 900.000 alunos (a cidade de São Paulo tem 3.154 escolas, cerca de 59.856 professores e 932.174 estudantes). Veja a entrevista do superintendente de Educação de Los Angeles:
- Por que o senhor testemunhou na Justiça em defesa dos estudantes?
Deasy - Há situações em que precisamos escolher uma verdade e nos apoiar nela. O pedido dos nove estudantes tinha muito mais a ver com a garantia dos direitos dos estudantes do que com a redução dos benefícios dos professores. Por isso, decidi apoiá-los. Os professores querem fazer um bom trabalho, mas não apreciam quando alguém quer observar suas aulas, ainda mais com base em leis e regras que eles acreditam ferir sua autonomia. Ainda assim, não acho que esse seja o único ponto para melhorar a qualidade da educação. Precisamos de bons funcionários ao mesmo tempo em que devemos oferecer boas condições de trabalho a eles. Há um número enorme de professores fazendo um excelente trabalho. Após meu testemunho, recebi apoio de um grande grupo, incluindo pais e estudantes, que ficou feliz com a decisão. Houve, é claro, um grupo que ficou desapontado com o resultado: os sindicatos.
- O senhor previa a reação negativa dessas entidades?
Deasy - Sim, sabia do risco. E logo após a decisão, os sindicatos anunciaram que vão recorrer da decisão. Estão em seu direito. Qualquer um pode fazer uma apelação à Suprema Corte, inclusive o Estado, que era o acusado em questão. Até o momento, não fizeram. Acredito, porém, que antes haverá negociação entre as partes, o Estado e os sindicatos, com quem o governo mantém boas relações. Desde que assumi o cargo, em 2011, não enfrentamos greves de professores. Houve uma ameaça em 2012, mas não se efetivou. A relação com esses grupos é boa.
- Quando a decisão da Justiça deve começar a ser posta em prática?
Deasy - Infelizmente, não antes de dois ou três anos, uma vez que há margem de apelação de ambas as partes. Se isso acontecer, teremos que percorrer um novo e longo caminho na Justiça. O caso cresceu tanto que não sabemos ao certo quantas organizações nos apóiam e quantas estão dispostas a apelar na Corte.
- O que a administração de Los Angeles terá de fazer para colocar a medida em prática?
Deasy - Essa é uma das partes do dilema desse caso: a lei não foi alterada ainda. O embasamento que temos é a decisão da Justiça, mas não sabemos em que situações poderemos usar o embasamento judicial para demitir um professor. Primeiro, precisamos esperar que o Estado mude o código de educação em vigor, para só assim colocar a medida em prática. Os legisladores precisão agora fazer novas leis para que a decisão entre em vigor de fato. Isso toma anos de debates e votações e não há nenhum projeto consistente encaminhado. Considero essa a maior decisão já tomada na área da educação na Califórnia. Faremos o possível para levá-la adiante.
- Afinal, do ponto de vista do ensino, qual é o problema com os professores que justifique a luta pela quebra da estabilidade deles?
Deasy - É importante dizer que as dificuldades que enfrentamos com alguns professores não são específicas de Los Angeles. Com as regras vigentes no código de educação da Califórnia, é praticamente impossível demitir um professor, salvo em certas razões específicas, como abandono de trabalho ou agressão. E esse processo custa muito caro: 400.000 dólares, em média. Se a demissão for motivada por ineficiência do docente, o processo custará ainda mais e poderá levar anos. Se tentarmos demitir um professor que não sabe ensinar matemática, por exemplo, mesmo sendo essa a sua disciplina, os sindicatos vão apelar incessantemente até esgotarem as possibilidades.
- O que o senhor quer dizer exatamente quando fala em ineficiência do professor?
Deasy - Quando falamos de eficiência e ineficiência de um professor precisamos considerar três fatores. Primeiro, ele deve ter conhecimento do conteúdo que irá ensinar. Segundo, ser licenciado para lecionar. Terceiro, saber como proceder para garantir o sucesso da turma, com todos os fatores que cabem nessa questão: como o professor gerencia a aula, como ele apresenta os conteúdos etc. Ineficiência é o oposto disso.
- Como Los Angeles mede a eficiência ou ineficiência dos professores?
Deasy - Temos uma avaliação anual que mede as habilidades dos docentes: como ele dá aula, qual o desempenho dos estudantes em sala e outros pontos específicos. No caso dos professores em estágio probatório, período de treinamento que dura dezesseis meses, eles ganham estabilidade no cargo antes da segunda avaliação anual, ainda que passem por um exame final do curso de formação. Esse é um dos pontos questionados no distrito e que devemos revisar em breve.
- Nos últimos cinco anos, o desempenho de estudantes de Los Angeles melhorou consideravelmente em avaliações nacionais e estaduais. A que fatores o senhor atribui isso?
Deasy - Estou muito orgulhoso dos resultados. O desemprenho dos estudantes tem melhorado significativamente. Acredito que muito disso se deve ao fato de termos focado em metodologias de ensino, ao sistema de avaliação de professores e à ênfase na necessidade de termos bons docentes nas escolas, que inclui o desenvolvimento profissional desses funcionários. Também tem grande influência na melhora a busca por novos talentos, que fazemos em universidades que formam professores.
- Que trabalho é feito para o aprimoramento dos professores?
Deasy - Em geral, são atividades de formação continuada. Em Los Angeles, 97,6% dos estudantes não falam inglês em casa. Em 93,4% dos casos, fala-se espanhol. Ao todo, são 92 idiomas e dialetos usados pelos estudantes das escolas públicas. Por isso, precisamos formar professores para trabalhar tanto o ensino dos conteúdos curriculares quanto o do inglês. Colocamos grande ênfase nesse tipo de trabalho e acredito que essa também é uma das razões de estarmos avançando.

GAROTINHO SE LANÇA CANDIDATO NO RIO DE JANEIRO "PARA ACABAR COM O PMDB"

Com a presença do ministro Ricardo Berzoini (PT), da Secretaria de Relações Institucionais, o deputado federal Anthony Garotinho (PR) teve oficializada sua candidatura ao governo do estado do Rio de Janeiro neste domingo. O ex-governador do Rio (1999-2002) indicou uma espécie de pacto de não agressão com o concorrente Lindbergh Farias (PT) para tirar o PMDB do poder. “Temos que nos poupar, porque temos um adversário em comum, o PMDB. Não vi críticas de Lindbergh a meu respeito. Qualquer um que estiver no segundo turno contra o PMDB terá meu apoio. A prioridade é acabar com esse governo”, afirmou Garotinho. Embora Garotinho seja apenas mais um, dos quatro palanques de Dilma no Rio de Janeiro, o candidato do PR foi o primeiro pretendente ao governo estadual que teve a candidatura lançada com presença de um representante do Palácio do Planalto. Nenhum emissário de Dilma compareceu ao lançamento da campanha do senador Lindbergh Farias (PT), que se aliou com o PSB e também participará de atos com o presidenciável pessebista Eduardo Campos no Rio. Também houve indiferença do Planalto à convenção que lançou o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) à reeleição e à reunião do PRB para oficializar a candidatura do senador Marcelo Crivella (PRB) ao Palácio Guanabara. Pezão diz apoiar Dilma, mas admite que o PMDB fluminense vai fazer campanha em peso para o senador Aécio Neves (PSDB) e que ainda dará palanque para o presidenciável Everaldo Pereira (PSC). Na última semana, o Planalto atuou para empurrar o PROS para a coligação do PR e dar mais tempo de televisão para Garotinho. O arranjo fez surgir o primeiro candidato ao Senado no Rio que não faz oposição a Dilma: o deputado federal Hugo Leal (PROS). A ajuda irritou Lindbergh, que também tentou atrair o PROS para sua coligação. Garotinho retribuiu o auxílio e prometeu se empenhar na campanha de Dilma. “Sempre tive afinidade com Dilma. Fui do PDT durante 18 anos com ela. Não posso ser hipócrita e dizer que sumiram todas as diferenças com o PT. Mas nós temos que ter uma posição clara em campanha politica. Pezão fica parecendo que é a Dona Flor, com dois maridos”, afirmou Garotinho. Essa figurinha do Garotinha, é bom não esquecer, nasceu para a política no Rio de Janeiro como filiado ao PT.

BIS DESTACA SINAIS PREOCUPANTES DE PAÍSES EMERGENTES

As grandes economias emergentes têm emitido sinais preocupantes que apontam para uma possível crise bancária. A avaliação consta do relatório anual do Banco de Compensações Internacionais (BIS) divulgado neste domingo. "Os indicadores de alerta antecipado referentes a vários países emitem sinais preocupantes", diz o documento, que cita o Brasil como um desses mercados. No estudo, o BIS avaliou quatro critérios relacionados ao risco de uma crise bancária em 20 países e 3 regiões: crescimento do crédito, preço de imóveis, comprometimento da renda e exposição dos tomadores de crédito à alta dos juros. Ao comparar esses indicadores, o BIS colocou Brasil, China, Índia, Turquia, o sudeste asiático e a Suíça no grupo de mercados com situação mais delicada porque apresentam pelo menos um dos critérios em situação de alerta. "Muitos anos de intenso crescimento do crédito e, frequentemente, dos preços imobiliários, aumentaram a exposição dos tomadores de crédito ao aumento das taxas de juros, assim como à desaceleração pronunciada dos preços imobiliários e da atividade econômica", explica o documento. Os economistas da entidade argumentam que a forte expansão do crédito nesses países, acompanhada da alta de preços dos imóveis, pode ter feito com que muitos clientes tenham tomado financiamento em volume superior ao considerado adequado. Por isso, clientes estariam superexpostos. A preocupação é que a mudança do cenário macroeconômico leve ao aumento da inadimplência nesses casos - o que é um risco relevante para os bancos diante da expansão dos empréstimos nesses países. Um dos cenários que mais preocupam é o risco de que eventuais ciclos de aumento de juro elevem o custo dos financiamentos já tomados a ponto que a dívida fique impagável. Outro problema que também poderia gerar inadimplência é a hipótese de uma desaceleração pronunciada da economia, o que poderia reduzir o preços dos imóveis ou aumentar o desemprego ou reduzir a renda. "Ainda que os indicadores de alerta antecipado não possam prever o momento exato em que chegarão as dificuldades financeiras, há resultados bastante confiáveis no passado para identificar dinâmicas insustentáveis do crédito e dos preços imobiliários", diz o BIS.

JORNAL DO EQUADOR, SUFOCADO PELO REGIME DO FASCISTÓIDE RAFAEL CORREA, É OBRIGADO A SUSPENDER A EDIÇÃO IMPRESSA

O jornal equatoriano Hoy, fundado há 32 anos e considerado de oposição pelo governo, anunciou neste domingo a suspensão de sua edição impressa, em função de um boicote publicitário e por regulações restritivas de uma Lei de Comunicação nacional imposta pelo regime do fascistóide ditador Rafael Correa. A partir desta segunda-feira, a publicação contará apenas com uma versão digital. Em um editorial publicado no jornal, a empresa afirma que a decisão foi baseada nas "regulações restritivas da Lei de Comunicação e no aprofundamento de alguns de seus dispositivos, incluindo os que limitam de forma discriminatória o investimento nacional em meios de comunicação". O ditador Rafael Correa decretou em 2013 uma lei que proíbe aos donos de bancos o direito de administrar órgãos da imprensa. A norma é questionada pela iniciativa privada, cerceada pela falta de liberdade à imprensa. "O permanente boicote publicitário ao Hoy, o cancelamento de contratos de impressão especialmente de textos escolares e outras limitações para financiar nossas operações, incluindo a iniciativa de transformar a informação em serviço público, nos obrigam a tomar a dura decisão de suspender a edição impressa diária", afirma o jornal de Quito. "A gradual perda das liberdades e a limitação das garantias constitucionais sofridas no Equador, a autocensura que impõe a vigência da lei de comunicação, os ataques reiterados diretos e indiretos à imprensa que não é controlada pelo governo têm provocado, há mais de sete anos, um cenário totalmente adverso para o desenvolvimento de um jornal plural, livre, independente, aberto às distintas correntes de opinião", completa o editorial do Hoy.

FORÇAS MILITARES IRAQUIANAS LANÇAM OFENSIVA CONTRA EXTREMISTAS EM TIKRIT

As forças militares iraquianas lançaram nas últimas horas uma ofensiva contra extremistas em Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein, no Iraque. Milhares de soldados estão envolvidos nesta que pode ser considerada a ofensiva mais ambiciosa de Bagdá contra os terroristas do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que dominam áreas de cinco províncias do Iraque desde o princípio de junho. As forças militares já estariam no controle da sede do governo de Tikrit, segundo fontes militares. A ofensiva ocorre no momento em que o Iraque começa a receber aviões de combate comprados da Rússia  e que devem entrar em operação em breve. O primeiro-ministro Nuri Al Maliki disse, no início da semana, que Bagdá comprou 12 aviões Sukhoi por 368 milhões de euros. O primeiro-ministro Maliki já admitiu que são necessárias soluções políticas para a crise, mas representantes do chefe do Executivo dizem que Bagdá considera que a operação militar em Tikrit é “crucial”, não apenas do ponto de vista tático, mas também para a moral dos soldados. Organizações humanitárias têm pedido, nas últimas semanas, a abertura de corredores humanitários capazes de garantir auxílio aos deslocados, que podem chegar a 1,2 milhão nas zonas atingidas pelos combates. O hospital público de Tikrit informou que recebe na unidade vítimas de bombardeios com aviões e artilharia lançados contra a maioria dos bairros da cidade. Os Estados Unidos, que retiraram tropas do Iraque em 2011, enviaram ao país conselheiros militares que insistem na reconciliação política e têm rejeitado os apelos de Bagdá no sentido de ataques aéreos norte-americanos contra as posições insurgentes no país.

DRONES ARMADOS DOS ESTADOS UNIDOS SOBREVOAM BAGDÁ HÁ TRÊS DIAS

Um pequeno número de aviões não tripulados (drones) armados sobrevoa Bagdá, no Iraque, para defender tropas e diplomatas americanos na capital iraquiana em caso de necessidade, disse um funcionário do alto escalão do Departamento de Estado. "Começamos a fazer esse tipo de vôo", disse um funcionário, pedindo para não ser identificado. De acordo com a mesma fonte, os drones não têm a missão de realizar operações ofensivas contra os insurgentes sunitas. Para esses ataques, seria necessária uma autorização do presidente Barack Obama. Nos últimos 180 dias, os Estados Unidos já enviaram soldados como assessores militares para ajudar o Exército iraquiano a conter o avanço dos combatentes sunitas, que tomaram territórios no norte e no oeste da capital. "Algumas dessas aeronaves (aviões e drones) estão armadas, por razões de proteção dos militares no terreno", disse na sexta o porta-voz do Pentágono, John Kirby, sem mencionar diretamente o caso de Bagdá. Obama ainda não descartou os ataques aéreos, mas, até o momento, as forças americanas se concentram em avaliar o estado das Forças Armadas iraquianas e de seus adversários no campo de batalha, de acordo com a Casa Branca e o Pentágono.

EDUARDO CAMPOS POUPA FERNANDO HENRIQUE CARDOSO E LULA NA CONVENÇÃO DO PSB, MAS ATACA A PETISTA DILMA

No seu primeiro dia oficializado como candidato à corrida presidencial, Eduardo Campos elogiou as gestões de Fernando Henrique Cardoso e de Lula e concentrou os ataques na presidente Dilma Rousseff. Durante evento do PSB em Brasília, Eduardo Campos afirmou que o País precisa resgatar a Petrobras, envolvida em uma série de escândalos, e criticou a herança a ser deixada pela petista depois de seus quatro anos de governo: “Pela primeira vez na história recente da democracia nós vamos ver um presidente entregar o País pior do que recebeu”, afirmou a uma platéia de cerca de 600 militantes do partido. Marina Silva, que é candidata a vice, não participou do evento. Durante o pronunciamento de 20 minutos, Eduardo Campos lembrou que esteve na oposição durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso e, mesmo assim, reconhece que o tucano “entregou ao presidente Lula um País melhor do que recebeu”. E continuou: “Nós vimos o presidente Lula entregar a Dilma um País melhor, mais animado, posicionado internacionalmente com protagonismo”. Para ele, Dilma vai concluir seu mandato sem dar sequência às melhorias. “Isso explica – sem aqui precisar usar de nenhum adjetivo para ferir a pessoa da presidente, a quem nós respeitamos, mas de quem divergimos – porque há um enorme desejo de mudança”, ressaltou.

RETORNO DOS BRIGADIANOS PARA O INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL COMEÇA NESTA TERÇA-FEIRA, LEGADO PARA PORTO ALEGRE É A VOLTA DA INSEGURANÇA PÚBLICA

Está previsto para começar nesta terça-feira o retorno ao Interior de parte do efetivo da Brigada Militar (BM) recrutado para reforçar o policiamento de Porto Alegre durante a Copa do Mundo. Esses brigadianos deram aos portoalegrenses a sensação de segurança, que agora será perdida imediatamente após o último jogo na cidade. Ou seja, os portoalegrenses não terão legado na área de segurança pública, o legado será o retorno à insegurança. A primeira desmobilização no efetivo deve abranger mil policiais. Até o fim do Mundial, devem permanecer em Porto Alegre outros 600 homens vindos de outras cidades. Cerca de 1,6 mil brigadianos foram deslocados no final de maio para compor duas unidades criadas exclusivamente para trabalhar durante a competição, o Batalhão Copa e o Batalhão Especial de Pronto Emprego (Bepe). O efetivo somado é de 2,7 mil policiais. Dividido em nove pelotões, o Batalhão Copa foi escalado para o patrulhamento ostensivo nas ruas e também em apoio aos seguranças particulares contratados pela Fifa que trabalham no Beira-Rio em dias de jogos. O Bepe atua na proteção de seleções, nos centros de treinamento e também está de prontidão para agir em eventuais manifestações populares.

ESTADOS UNIDOS ANUNCIAM NESTA SEGUNDA-FEIRA O NOME DO SECRETÁRIO DE ASSUNTOS DE VETERANOS

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, planeja nomear Roberto McDonald, ex-executivo da Procter & Gamble, como o próximo secretário de Assuntos de Veteranos nesta segunda-feira. Se confirmado pelo Senado, McDonald irá suceder Eric Shinseki, que renunciou no mês passado em meio a críticas ao atendimento nos hospitais dos veteranos. O Assuntos de Veteranos é o maior sistema de saúde integrado dos Estados Unidos, com mais de 300 mil funcionários em tempo integral e quase nove milhões de veteranos inscritos para receber assistência. Obama enviou um de seus principais assessores, Rob Nabors, para ajudar a investigar os problemas da agência e indicou Sloan Gibson como secretário interino enquanto procura por um substituto permanente. Nabors e Gibson entregaram a Obama um relatório no qual relataram "significativas e crônicas falhas de sistema". Eles também citaram falta de confiança, escassez de recursos e despreparo para lidar com o aumento no número de novos e velhos veteranos com necessidades de atendimento. McDonald liderou a Procter & Gamble de 2009 a 2013. Colegas no setor privado e militares elogiaram a escolha de McDonald, mas sua atuação no comando da P&G foi criticada por investidores.

ORGANIZAÇÃO TERRORISTA ESTADO ISLÂMICO NO IRAQUE E NO LEVANTE ANUNCIA A CRIAÇÃO DE UM CALIFADO DO ISLÃ

Em comunicado divulgado neste domingo, um porta-voz do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (Isil) anunciou a criação de um califado islâmico que abrange regiões do noroeste da Síria e passa pelo norte e noroeste do Iraque. Nessas regiões, o grupo tomou controle de várias cidades e prometeu destruir as fronteiras físicas entre os dois países – criadas há quase um século, após o final da 1ª Guerra. O chefe do Isil, Ibrahim ibn Awad, mais conhecido como Abu Bakr al Bagdadi, será o califa de todos os muçulmanos, segundo o comunicado. O grupo disse ainda que passará a se chamar apenas Estado Islâmico.

sábado, 28 de junho de 2014

A SALADA ESTILÍSTICO-IDEOLÓGICO-MISTERIOSA DO BLACK BLOC DE SAIAS

Rafael Lusvarghi, de kilt: acusado de associação criminosa - Avener Prado/Folhapress
Rafael Lusvarghi, de kilt: acusado de associação criminosa – Avener Prado/Folhapress
Por Mariana Barros, na VEJA.com: Na última segunda-feira (23), Rafael Marques Lusvarghi, 29 anos, foi preso pela polícia após participar de uma manifestação em São Paulo. Ele e o estudante Fabio Hideki Harano, 26 anos, foram acusados de associação criminosa e levados pelos policiais que acompanhavam o protesto. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, apresentou a dupla à imprensa como “os primeiros black blocs presos” em flagrante na capital.
Quando foi detido, Lusvarghi usava uma saia kilt e tinha o que parecia ser uma cicatriz do lado esquerdo do rosto. Só parecia: o falso machucado foi feito no último dia 17, enquanto o Brasil jogava contra o México, em um estúdio de tatuagem em Jundiaí, na Grande São Paulo. A técnica é chamada de escarificação e consiste em criar na pele um corte milimetricamente desenhado na base do bisturi. Para fazê-lo, Lusvarghi inspirou-se nos games: ele é fã do jogo God of War e queria uma marca no rosto igual à do personagem Kratos, o fortão espartano que protagoniza a saga. Aos amigos, contou que nas diversas brigas que arranjou nunca conseguiu um machucado que marcasse seu rosto – apenas sinais no pulso e num dos dedos.
Aficionado pela história russa e pela cultura militar, Lusvarghi coleciona álbuns com retratos dos líderes da Revolução Russa e do período comunista. Fotos de exércitos, tanques e armas também estão no seu acervo. Obcecado por vikings, tem tatuada no braço a palavra Berserk, nome de um mangá, posteriormente transformado em anime, inspirado nos guerreiros da mitologia nórdica.
Lusvarghi e a falsa cicatriz, milimetricamente desenhada na base do bisturi - Reprodução/Facebook
Lusvarghi e a falsa cicatriz, milimetricamente desenhada na base do bisturi -Reprodução/Facebook
Lusvarghi nasceu em Jundiaí, numa família de classe média. A mãe é professora formada em Biologia e o pai, de quem ela é separada, gerencia uma pequena empresa em Minas. É o mais velho de quatro irmãos. Um deles conta que, desde pequeno, Lusvarghi sonhava alistar-se na Legião Estrangeira da França. Aos 18 anos, comprou uma passagem para aquele país, onde morou por três anos – como integrante da tropa, segundo disse a familiares. Quando regressou ao Brasil, prestou concurso para soldado da Polícia Militar em São Paulo e ficou na corporação entre março de 2006 e julho de 2007. O motivo de sua saída é desconhecido, mas em agosto ele já prestava um novo concurso, desta vez para ser PM no Pará. Aprovado, permaneceu na corporação até 2009 e, mais uma vez, saiu antes de concluir o curso de oficial.
Partiu, então, para a Rússia. Em 2010, mudou-se para Kursk, cidade onde ocorreu uma das mais importantes batalhas da Segunda Guerra Mundial. O que fez lá ninguém sabe. Segundo parentes, teria estudado administração e tentado alistar-se no exército russo. Como não conseguiu, regressou ao Brasil. Logo depois de chegar, em janeiro deste ano, iniciou uma viagem de um mês e meio entre Colômbia e Venezuela. Disse ao irmão ter “feito contato” com as Farc neste período – e não gostou da experiência. Na volta, instalou-se em Indaiatuba, no interior paulista, onde começou a trabalhar como professor de inglês e técnico de informática.
Lusvarghi é detido durante ato contra a Copa do Mundo na Avenida Paulista, em São Paulo - Fernando Donasci/Agência O Globo
Lusvarghi é detido durante ato contra a Copa do Mundo na Avenida Paulista, em São Paulo – Fernando Donasci/Agência O Globo
Além do fortão do videogame de quem copiou a cicatriz no rosto, Lusvarghi se diz admirador do presidente russo Vladimir Putin. Antes de ser detido nesta semana, ele fazia planos de ir para a Ucrânia “lutar pelas forças separatistas”. O que o kilt tem a ver com tudo isso segue sendo um mistério. Por Reinaldo Azevedo

NOVO APAGÃO NA VENEZUELA INTERROMPE DISCURSO DO DITADOR NICOLAS MADURO

Um apagão atingiu pelo menos quinze dos 23 Estados venezuelanos nesta sexta-feira, segundo o jornal local El Universal, e interrompeu por duas vezes a transmissão ao vivo de um pronunciamento do presidente Nicolás Maduro. O blecaute teve início às 15 horas (16h30 em Brasília), por uma falha na subestação La Arenosa, em Carabobo, uma das mais importantes do país. Outros centros de geração também foram afetados, interrompendo o serviço no oeste e no centro do país. A capital Caracas foi uma das atingidas, e os problemas se estenderam a Maracaibo, segunda maior cidade venezuelana, e ao polo industrial de Valencia.

Maduro discursava durante uma cerimônia de premiação jornalística quando as imagens de TV ficaram congeladas por vários segundos. Ao fundo, foi possível ouvir “parece que caiu a energia”. Pouco depois, disse que o governo investigará “a fundo” as causas do apagão. ““Vamos fazer uma investigação muito objetiva a fundo para ver se é uma falha programada, induzida, por gente enlouquecida. Sabemos que há um grupo que em quatro meses chegou a níveis de loucura e ódio muito além do normal”, disse, referindo-se à onda de protestos contra seu governo, iniciada em fevereiro, contra os altos índices de inflação e criminalidade, o desabastecimento, a falta de liberdade.
O presidente disse que uma reunião será realizada para ver quais medidas especiais devem ser tomadas para “proteger” o setor. Talvez não precisasse se preocupar em buscar respostas para o que está claro: a falta de investimento no setor sujeita a população ao problema, que é se tornou uma constante – de 2008 pra cá, foram sete ocorrências relevantes. O governo, no entanto, costuma culpar “sabotadores”. No ano passado, o governo lançou o programa Grande Missão Elétrica Venezuela, envolvendo as Forças Armadas no ‘combate’ à sabotagem.
O país sofreu com grandes apagões em abril de 2008, abril e junho de 2011, fevereiro, setembro e dezembro de 2013, quando dezenove Estados ficaram às escuras. Em março de 2014, cinco Estados também ficaram sem energia. Nesta sexta-feira, em Caracas, pedestres perambulavam pelas ruas da cidade, já que o apagão forçou o fechamento do metrô e deixou motoristas frustrados buzinando em meio ao caos instaurado pela falta de semáforos. Extraoficialmente, 60% do país ficou sem serviço elétrico.
Em 2007, o caudilho Hugo Chávez nacionalizou setores da economia, incluindo o de energia, o que levou à deterioração dos serviços de geração e transmissão a ponto de a pouca capacidade disponível levar aos racionamentos, apesar de a capacidade instalada do país ser maior que a demanda.
Mudanças – Quando o país já enfrentava a queda de energia, Maduro ainda anunciou que vai promover uma revisão e reestruturação do governo. “Vamos dar uma sacudida completa nos mecanismos de governo para entrar em uma nova etapa de eficiência verdadeira”. O processo, afirmou, será efetivado na primeira quinzena de julho e abrangerá todos os ministérios e programas do governo.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

ALCAGUETE LULA X9 REJEITA COMPARAÇÃO ENTRE SEU GOVERNO E O DE DILMA

O ex-presidente e alcaguete Lula (X9 que delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Junior) iniciou seu discurso na convenção estadual do PT, em Mato Grosso do Sul, afirmando considerar incorreto comparar o governo de sua sucessora Dilma Rousseff com o seu governo. "Tem algumas pessoas que questionam o nosso governo e que tentam comparar o governo da Dilma com o meu governo. O governo da Dilma não tem que ser comparado com governo Lula porque o projeto é um só. O que tem que ser comparado é com o governo que a gente tinha antes de 2003", disse Lula, lembrando que sua gestão aconteceu num momento em que a economia estava "bombando" e que, quando Dilma assumiu, a crise financeira se agravou. Para ele, esse tipo de comparação é uma estratégia da oposição para evitar cotejar os 12 anos de gestão do PT com os governos anteriores. Lula afirmou que a eleição de 2014 não é "disputa pessoal" mas de "projeto". "Eles não querem comparar", afirmou. O alcaguete Lula listou, ao longo do seu discurso, avanços da gestão do PT, principalmente em relação a emprego, educação, habitação e crédito. Afirmou que, antes de 2003, o Brasil era vice-campeão mundial de desemprego e responsabilizou os antecessores, sem citar um partido específico.

PETROBRAS DIZ QUE OPERAÇÃO DO GOVERNO NO PRÉ-SAL DE R$ 15 BILHÕES TRARÁ ECONOMIA DE CUSTOS

Questionada sobre as justificativas de ter adquirido o direito de exploração sobre o excedente de quatro novas áreas do pré-sal, no valor de 15 bilhões de reais, a Petrobras enviou uma apresentação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira explicando as razões do negócio. A empresa não submeteu a operação bilionária à aprovação do Conselho de Administração e o negócio foi visto com desconfiança pelo mercado. Contudo, segundo a estatal, a contratação direta, sem licitação, trará economia de custos de 18 bilhões de dólares à empresa entre 2015 e 2021. A Petrobras prevê que seriam necessários investimentos de cerca de 26 bilhões de dólares para adquirir áreas, descobrir e delimitar potencial do óleo excedente, segundo apresentação encaminhada à CVM. A explicação foi utilizada pela presidente da empresa, a petista Maria das Graças Foster, em reunião com analistas na sede da estatal no Rio de Janeiro. Caso a afirmação da empresa se comprove, foi então o governo federal quem fez um mau negócio, oferecendo o excedente "a preço de banana" para a estatal. Na terça-feira, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) escolheu a Petrobras para extrair, sem licitação e agora pelo regime de partilha, um volume excedente estimado entre 10 bilhões e 15 bilhões de barris de petróleo na cessão onerosa. Para ter o direito a explorar o óleo excedente das áreas do pré-sal de Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi, a estatal terá que desembolsar neste ano um bônus de assinatura de 2 bilhões de reais, além de fazer um pagamento antecipado estimado pelo governo em 13 bilhões de reais entre 2015 e 2018. A receptividade ao negócio foi tão ruim que as ações preferenciais da Petrobras acumularam queda de 6% desde a decisão. Para a companhia, o óleo excedente da cessão onerosa "assegura reposição de reservas e sustentabilidade da produção de 2020-2030, com maior rentabilidade". A Petrobras elevará investimentos a partir de 2019 para garantir o início da produção de óleo excedente da cessão onerosa em 2021, e não está contemplada emissão de novas ações após novo acordo no pré-sal com a União. Estão previstos investimentos adicionais relacionados ao óleo excedente da cessão onerosa de 1,2 bilhão de dólares de 2014 a 2018; 9,7 bilhões de dólares em 2019 e 2020; e 39,8 bilhões de dólares de 2021 a 2030, segundo a empresa. Apesar de a estatal reafirmar ter feito bom negócio, o desembolso antecipado para assegurar a exploração do óleo excedente em áreas do pré-sal pode ficar até 50% acima do valor divulgado de 15 bilhões de reais, já incluindo o bônus de assinatura. O pagamento pode superar os 22 bilhões de reais até 2018, ou até chegar a 22,5 bilhões se o preço do petróleo tipo Brent subir muito ou o dólar se valorizar mais. O cálculo inclui uma estimativa de câmbio que chega a 2,60 reais por dólar em 2018, com base nas projeções do boletim Focus. No caso do Brent, foram usadas as projeções da Agência de Informações de Energia (AIE), do governo dos Estados Unidos, que em 2018 prevê o barril a 146 dólares no cenário mais altista.

KASSAB ANUNCIA QUE NÃO SERÁ CANDIDATO ESTE ANO

O presidente do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab, anunciou nesta sexta-feira o apoio formal do partido ao candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf. Com a decisão, Kassab desistiu de concorrer a qualquer cargo eletivo neste ano: "Não serei candidato a nenhum cargo nas eleições neste ano. Meu nome não está à disposição", disse. Com a recusa de Kassab, Skaf decidiu convidar o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para disputar o Senado na sua chapa. Ele deve decidir seu futuro político até esta segunda-feira, data limite imposta pela Justiça Eleitoral. Os apelos do PT para que Kassab não apoiasse a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) surtiram efeito. O ex-prefeito paulistano admitiu que o apoio nacional do PSD à reeleição presidente Dilma Rousseff, que terá como parceiro de chapa novamente o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), "contribuiu" para a adesão a Skaf no Estado. Dilma já afirmou a peemedebistas que possui dois candidatos de sua base em São Paulo, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), e Paulo Skaf. "A candidatura à Presidência que o PSD defende é a mesma que o PMDB defende", afirmou Kassab.

A PETISTA DILMA ROUSSEFF CONCLUI APENAS METADE DAS OBRAS DO PAC 2

O governo petista de Dilma Rousseff aplicou 871,4 bilhões de reais no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 entre janeiro de 2011 e abril deste ano. A execução dos investimentos aumentou 12,7% no primeiro quadrimestre deste ano, na comparação com o último quadrimestre de 2013. Mas o total de obras concluídas não acompanha o mesmo ritmo. Os dados foram apresentados na manhã desta sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, no décimo balanço do PAC. A conta usada pelo governo, que leva em conta a quantidade de recursos aplicados, aponta que 95,5% dos empreendimentos foram concluídos. Mas os dados enganam, porque incluem os recursos gastos com financiamento habitacional e com o "Minha Casa, Minha Vida". Considerando as obras monitoradas, que incluem transportes, energia e abastecimento de água, apenas 50% das ações ficaram prontas até agora. Outras 40% estão em andamento no ritmo adequado, segundo o balanço. O Ministério do Planejamento informa que 10% das obras estão em situação de "atenção" ou atrasadas. Mas o cálculo é irreal porque, a cada adiamento, o governo ignora os prazos anteriores e passa a considerar o ritmo da obra como "adequado" desde que ele cumpra a meta mais recente. O Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio de São Paulo aparece com sinal verde, apesar de nem mesmo a licitação ter sido feita no prazo em que o governo pretendia concluir a obra.  O Minha Casa, Minha Vida entregou 1,7 milhões de moradias do PAC 2 de 2011 até agora. A capacidade de geração de energia foi acrescida em 12.860 megawatts. O governo também entregou até agora 4.416 quilômetros de rodovias. 1.053 quilômetros de ferrovias. Na área de transportes, transcorridos 83% do tempo de mandato, 21% das obras ainda estão na fase de projetos ou licenciamento. Outros 4% estão em licitação. Apenas 42% firam prontas. Na categoria "aviação regional", há 246 obras "em ação preparatória", quatro em licitação e vinte em obras. Os 871,4 bilhões de reais realizados representam 84,6% do previsto para os quatro anos de governo. Desse total, 285,3 bilhões são oriundos de financiamento habitacional, 231,4 bilhões são gastos de estatais, 168,5 bilhões vieram do setor privado e 92,8 bilhões têm origem no Orçamento da União. Além disso, o Minha Casa, Minha Vida teve investimentos de 78 bilhões de reais. Os demais gastos são de financiamentos ao setor público e de contrapartidas de Estados e municípios. Apesar de o governo ter gasto 94,6% do previsto para o PAC no Orçamento de 2014, o Produto Interno Bruto tem ficado aquém do esperado.

JUSTIÇA PARANAENSE DETERMINA CIRCULAÇÃO DE 100% DOS ÔNIBUS EM CURITIBA

Curitiba enfrentou nesta sexta-feira o segundo dia de greve dos cobradores de ônibus da cidade. E, ao contrário do que ocorreu na quinta-feira, os ônibus não circularam na capital paranaense. Na quinta-feira a prefeitura determinou a circulação dos ônibus com catraca livre - um movimento inédito que provocou prejuízos estimados pela prefeitura em cerca de 3 milhões de reais aos cofres públicos, valor equivalente ao da construção de uma creche. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) justifica que os ônibus devem transitar com motoristas e cobradores para operar dentro dos critérios da lei. O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná decidiu nesta sexta-feira que toda a frota de ônibus do transporte coletivo de Curitiba e região deve voltar a circular imediatamente, com retorno ao trabalho de pelo menos 50% dos cobradores. O Setransp acusa o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba (Sindimoc) de impedir alguns profissionais de trabalharem. É mais uma decisão judicial inútil. A Justiça Trabalhista está caminhando para sua completa inutilidade.

GOVERNO DA PETISTA DILMA AMPLIA INCENTIVO FISCAL PARA REMÉDIOS, EM ANO ELEITORAL

O governo da petista Dilma Rousseff publicou nesta sexta-feira no Diário Oficial da União um decreto que amplia a lista de substâncias usadas na fabricação de medicamentos que poderão ser beneficiadas com o regime especial de utilização do crédito presumido de PIS/Pasep e Cofins. A atualização da lista, que não acontecia desde 2007, ocorre a cerca de três meses das eleições. É só esperar agora para ver as contribuições financeiras da indústria farmacêutica para a campanha eleitoral do PT. O incentivo fiscal contempla cerca de 170 substâncias relacionadas a remédios de tarja vermelha ou preta. Até então, cerca de 1.500 substâncias constavam na lista de isenção. Oito delas são utilizadas em medicamentos para nutrição parenteral e hemodiálise, por exemplo. Também há itens usados no combate de diabetes, como cloridrato de metformina; no combate de infecções, como amoxicilina; no controle do câncer de mama, como o pertuzumabe, e no de leucemia, como o nilotinibe; o antidepressivo imipramina; e vacinas, como a que protege contra gripe, tétano e meningite. Segundo as regras do regime especial, cabe à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos o monitoramento das empresas contempladas com o benefício para "assegurar a efetiva repercussão da redução da carga tributária nos preços e a manutenção dos preços dos medicamentos por períodos de, no mínimo, doze meses". Sentem-se em uma cadeirinha nas farmácias e esperem pela redução de preços... seus otários.

POLÍCIA FEDERAL PRENDE ARGENTINO PROCURADO PELA INTERPOL

A Polícia Federal prendeu na quinta-feira o argentino David Julio Ricardo Gil em sua casa na ilha de Itaparica, Bahia. Gil é procurado pela Interpol por tráfico internacional de drogas e estava foragido da polícia argentina desde 2010, quando as autoridade encontraram um laboratório de refino de drogas em sua casa, na província de Córdoba. A prisão de Gil se deu por meio de um mandado de prisão preventiva para extradição e foi informada ao Consulado Argentino em Salvador, mas os policiais não encontraram nenhum entorpecente ou dinheiro durante a ação. O argentino foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal na capital baiana e vai aguardar a decisão da Justiça. A prisão foi uma operação coordenada pelo Centro de Cooperação Policial Internacional, em Brasília, que reúne mais de 200 policiais de diversas partes do mundo para a segurança na Copa 2014, com apoio da Superintendência Regional da Bahia, na parte operacional. O argentino foi preso depois do pedido de extradição do governo da Argentina e do rápido cumprimento do mandado de prisão cautelar, expedido pelo Supremo Tribunal Federal.

VATICANO EXPULSA DO SACERDÓCIO NÚNCIO ACUSADO DE PEDOFILIA

O polonês Jozef Wesolowski, ex-núncio na República Dominicana e que foi acusado de pedofilia quando morava no país, entre janeiro de 2008 e agosto de 2013, foi expulso do sacerdócio após a conclusão de um processo canônico, informou o Vaticano nesta sexta-feira. Na hierarquia da Igreja Católica, núncio é o cargo equivalente a embaixador do Vaticano. O processo de expulsão, realizado perante a Congregação da Doutrina da Fé, foi concluído nos últimos dias e, a partir de agora, o sacerdote terá dois meses para recorrer da sentença, acrescentou a Santa Sé. O processo penal perante os órgãos judiciais vaticanos, já que Wesolowski é um diplomata da Santa Sé, começará após a definição do Santo Ofício, acrescenta a nota. O Vaticano destituiu Wesolowski de seu cargo no final de agosto do ano passado e abriu uma investigação para averiguar as denúncias apresentadas ao papa Francisco pelo arcebispo de Santo Domingo, o cardeal Nicolás López Rodríguez. Na ocasião, receberam muitas críticas de autoridades em relação à liberdade de Wesolowski, de 65 anos, que, mesmo com as acusações que pesavam sobre ele, pôde retornar a Roma. Sobre isso, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, explicou que Wesolowski “teve uma relativa liberdade de movimento até a Congregação para a Doutrina da Fé comprovar as acusações”. Lombardi acrescentou que, após esta primeira sentença, “serão adotadas medidas adequadas à gravidade do caso”, embora não tenha citado quais seriam essas medidas. Além do processo penal que enfrentará no Vaticano, tanto a Justiça polonesa como a República Dominicana apresentaram acusações contra o ex-núncio pelos casos de pedofilia. O escândalo veio à tona após uma reportagem da jornalista Nuria Piera, que assegurava que Wesolowski pagava para manter relações sexuais com menores dominicanos. Após a publicação da reportagem, o cardeal dominicano Nicolás de Jesús López Rodríguez informou que tinha comunicado as denúncias diretamente ao papa Francisco e qualificou o assunto como “extremamente grave”.